Avaliação de diferentes associações de crioprotetores na vitrificação testicular de cães

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: NORONHA, JÉSSYKA ARAÚJO
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=115310
Resumo: A vitrificação testicular apresenta-se como uma alternativa promissora para a preservação do potencial reprodutivo de animais, devido aos seus custos reduzidos, rápida execução e resultados satisfatórios, quando comparada aos métodos tradicionais. Entretanto, esta biotecnologia exige o uso de altas concentrações de crioprotetores, o que pode causar lesões nas amostras devido à toxicidade dos mesmos. A associação de crioprotetores surge como uma forma de mitigar esta problemática, porém a literatura acerca do assunto em canídeos ainda é escassa. Desta forma, o objetivo deste estudo foi avaliar três associações de crioprotetores na vitrificação testicular. Foram utilizados 10 pares testiculares de cães adultos, sendo obtidos 12 fragmentos de cada par, que foram distribuídos entre os grupos: controle (fresco), dimetilsulfóxido (DMSO)/etilenoglicol (EG), DMSO/glicerol (GLI) e EG/GLI. Os fragmentos foram vitrificados pelo método de superfície sólida utilizando 2,8 M da concentração de cada crioprotetor, depois foram aquecidos e processados para avaliação histomorfométrica, histomorfológica e determinação da viabilidade celular por meio da microscopia de epifluorescência com o fluorocromo Rodamina 123. Os três grupos vitrificados apresentaram redução do diâmetro médio dos túbulos seminíferos e presença de retração de membrana basal, comparados ao controle. O grupo DMSO/GLI apresentou maior separação celular da membrana basal em relação ao controle. Quanto à distinção celular, os grupos EG/GLI e DMSO/GLI apresentaram valores mais distantes do fresco, enquanto o grupo DMSO/EG não diferiu, assim como nos parâmetros de visualização nuclear e condensação nuclear. A viabilidade das amostras vitrificadas não diferiu entre os grupos, nem tampouco em relação às amostras frescas. Concluiu-se que a associação DMSO/EG apresentou melhor preservação da estrutura histomorfológica após a vitrificação de fragmentos testiculares de cães.