ESTILO DE VIDA E RISCO CARDIOVASCULAR DE ADULTOS JOVENS UNIVERSITÁRIOS

• Ano de defesa: 2013
• Autor(a) principal: FERREIRA, AMANDA PEREIRA
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
• Palavras-chave em Português: Enfermagem em saúde pública; Saúde coletiva
• Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=92419

O estilo de vida da atualidade configura-se como um somatório dos maus hábitos alimentares,<br/>atividades laborais com pouco esforço físico, oferta abundante de alimentos industrializados<br/>substituindo a alimentação saudável, além de transformações socioeconômicas, que juntos, contribuem<br/>para um estilo de vida não saudável, que, associado a fatores de risco individuais pode favorecer o<br/>aparecimento de doenças cardiovasculares. Assim, é importante conhecer e prevenir o risco<br/>cardiovascular em populações jovens, assim como seu estilo de vida. Foi objetivo desse estudo<br/>analisar o estilo de vida e o risco cardiovascular de adultos jovens universitários em Fortaleza-Ceará-<br/>Brasil. Trata-se de um estudo analítico, transversal, quantitativo, realizado com 351 universitários<br/>adultos jovens (20 a 24 anos de idade), cuja coleta de dados de se deu setembro a novembro de 2013,<br/>por meio de dois questionários, “Estilo de Vida Fantástico e PROCAM (Prospective Cardiovascular<br/>Munster Study)”, na Universidade Estadual do Ceará. A coleta foi realizada após aprovação de um<br/>Comitê de Ética em Pesquisa. Foram , ainda, coletados dados de caracterização sociodemográfica e<br/>realizadas medidas antropométricas (peso e altura), além de verificadas pressão arterial e glicemia<br/>capilar. Os dados foram agrupados em banco de dados e analisados por meio de estatística descritiva e<br/>analítica, utilizando o Statistical Package for Social Sciences (SPSS versão 15.0). Os resultados<br/>apontaram predominância do sexo feminino, a maioria (191; 54,4%) apresentou idade de 23 a 24 anos,<br/>ocupação de estudante (247; 70,4%), morando com familiares (336; 95,7%). Nos resultados do<br/>questionário Estilo de Vida Fantástico, a maioria dos universitários (221; 63%) classificou-se como<br/>tendo um estilo de vida “muito bom”. Os resultados do risco cardiovascular do questionário PROCAM<br/>apontaram ser possível classificar os universitários com ”baixo risco”. Foi encontrada associação<br/>estatística entre o estilo de vida positivo e menor risco PROCAM. Conclui-se que a evidência de os<br/>universitários adultos jovens apresentarem na sua maioria um estilo de vida “muito bom” não<br/>minimiza a preocupação com este grupo por conta das tendências e estilos de vida contemporâneos.<br/>Recomenda-se que as instituições de ensino superior do Brasil realizem pesquisas prospectivas com a<br/>população universitária para acompanhar o estilo de vida e o risco cardiovascular dos estudante.<br/>Sugere-se que a instituição investigada realize orientações e disponibilize programas de promoção da<br/>saúde no decorrer de todo período acadêmico, contribuindo para melhoria do estilo de vida.<br/>Palavras-Chave: Estilo de vida; Risco Cardiovascular; Adulto Jovem; Universitários.