Uso do extrato da semente de abóbora (cucurbita maxima) para o controle alternativo de helmintos gastrintestinais em caprinos no Baixo Parnaíba

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Dias, Ana Maria De Araújo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso embargado
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=106561
Resumo: As parasitoses gastrintestinais são os principais obstáculos enfrentados em caprinos, contribuindo para o aumento da mortalidade e consequente queda na produção animal. O estudo teve como objetivo avaliar a atividade anti-helmíntica do óleo da semente de Cucurbita máxima presente na semente de abóbora (Cucurbita máxima), através de testes in vivo em rebanho caprino. Trata-se de uma pesquisa experimental de natureza quantitativa. Foram selecionados 45 caprinos da raça Anglo-Nubiana provenientes de uma fazenda situada na zona rural do município de União-PI. Os animais selecionados para o estudo foram submetidos a exames coproparasitológicos e coprocultura. Independente de sexo, os animais possuíam em média dois anos de idade, com peso médio de 38kg ± 500 gr. Os caprinos foram divididos em 03 grupos (T0, T1 e T2) composto por 15 animais cada de modo homogêneo entre si. Estes animais possuíam em média 02 anos de idade, com peso médio de 38kg ± 500 gr. A seleção dos animais foi realizada de modo aleatória e para este estudo foram adicionados à cada grupo colares de cores diferentes. O grupo T1 foi tratado com Ivermectina (200µg/kg PV), o grupo T2 com o extrato da semente de abóbora C. maxima (200µL/kg PV) e o grupo T0 recebeu apenas água. Os resultados encontrados demonstraram que a prevalência da infecção por Haemonchus sp. foi de 84%, seguida de Trichostrongylus sp. com 13% e Oesophagostomum sp. com 0,3%. Conclui-se que não houve diferença significativa entre os tratamentos (grupos) não havendo diferença significativa dos métodos utilizados entre os grupos estudados. Salienta-se que o controle da verminose gastrintestinal caprina deve ser centrado em práticas de manejo que minimizem a exposição dos animais às larvas infectantes dos parasitos presentes no ambiente. Neste contexto, ressalta-se a resistência parasitária, bem como as condições sanitárias de manejo do rebanho em estudo devem ser consideradas nos resultados.