ANÁLISE MULTIMODAL DAS DEFINIÇÕES IMAGÉTICAS E DE SUA RELAÇÃO COM O TEXTO VERBAL NA MICROESTRUTURA DO DICIONÁRIO VISUAL MERRIAM-WEBSTER

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: DUARTE, EDUARDA BARBOSA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=84146
Resumo: RESUMO<br/>Devido aos avanços tecnológicos ocorridos nas últimas décadas, os textos modificaram-se<br/>passando a aliar vários códigos, além do verbal, em sua composição. Esta integração de<br/>diferentes recursos semióticos, que juntos “co-operam” na promoção de significados em uma<br/>interação comunicativa, define a multimodalidade, característica cada vez mais presente nos<br/>dicionários que evoluíram, especialmente, quanto à incorporação das imagens. A partir dessas<br/>considerações, este trabalho de caráter descritivo-qualitativo tem como objetivo analisar as<br/>definições imagéticas na microestrutura multimodal do dicionário visual Merriam-Webster’s<br/>Compact Visual Dictionary (2010). Através da análise de doze verbetes – dos quais foram<br/>ressaltadas as microestruturas – extraídos dos doze campos temáticos que formam o referido<br/>dicionário, foram investigados os significados socialmente fundados ligados ao posicionamento<br/>das imagens e as relações que se realizam na interface com as definições verbais das entradas e<br/>subentradas principais. Para a análise da articulação multimodal das imagens na composição<br/>microestrutural foram tomados como base as categorias da metafunção composicional<br/>sustentadas por Kress e van Leeuwen (2006) e explicitadas na Gramática do Design Visual.<br/>Para a análise dos tipos de relações que se realizam na interface entre as definições imagéticas<br/>e textuais nas microestruturas selecionadas foram tomados como base as categorias lógicosemânticas<br/>de expansão delineadas por Martinec e Salway (2005). Os resultados da análise dos<br/>dados apontam que o modo de leitura convencionado na cultura ocidental, aliado à saliência,<br/>determina as imagens posicionadas à esquerda, no topo e na base das microestruturas, como os<br/>comentários semântico-visuais principais. A proeminência dessas imagens em tamanho e em<br/>cores auxilia a expressar características específicas relativas ao conteúdo do lema. Na interface<br/>entre imagens e textos das entradas e subentradas foi verificado que a principal relação lógicosemântica<br/>de expansão é a elaboração no nível de exemplificação já que ocorre em todas as<br/>amostras analisadas. Os textos das entradas e subentradas tendem a elaborar as imagens de<br/>forma generalizada. Desta forma, cabe às imagens expressar características específicas relativas<br/>ao conteúdo delimitado pela palavra-entrada.<br/>Palavras-chave: Metalexicografia. Dicionário Visual. Multimodalidade. Microestrutura.<br/>Definição imagética.