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Alterações citogenéticas e moleculares da leucemia mieloide aguda na infância

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Feitosa, Marta Rejane Costa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=100294
Resumo: O prognóstico do câncer na infância tem melhorado a cada dia, graças os grandes avanços que vem acontecendo na oncologia pediátrica, estando diretamente associado à precocidade do diagnóstico. Compreender as mutações que ocorrem nos casos de leucemia mieloide aguda tem auxiliado na condução da prática clínica de crianças portadoras desta doença. O Objetivo do presente estudo foi identificar a frequência de mutações que ocorrem na leucemia mieloide aguda (LMA) e que podem configurar bom ou mau prognóstico, bem como investigar sua relação com o estudo de cariótipo e imunofenotipagem. Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, sendo selecionados, por meio de busca eletrônica artigos nas bases de dados SCIELO, PUMED e LILACS, em ingleses e portugueses e publicados na íntegra no período de 2000 a 2019. Para a busca dos artigos foram adotados os seguintes descritores como indexadores, selecionados mediante consulta aos Descritores em Ciências da Saúde (DeCs): leucemia mieloide aguda, infância, mutações. Foram identificados 80 artigos, e ao final, selecionados 45. Os resultados evidenciaram que a leucemia mieloide aguda (LMA) é uma doença fenotípica e geneticamente heterogênea, caracterizada por uma proliferação clonal de precursores mieloides anormais na medula óssea, que a identificação de fusões gênicas permite a definição de subtipos moleculares nas leucemias pediátricas, com importante papel para a avaliação do prognóstico e como marcador único e estável para acompanhamento da resposta ao tratamento e que na LMA, o cariótipo é fundamental na decisão da terapêutica pós–remissão, podendo os fatores moleculares definir o tratamento em indivíduos de cariótipo normal. Conclui-se, portanto, que a detecção das alterações moleculares no manuseio da leucemia mieloide aguda em crianças e uma correta estratificação prognóstica, podem contribuir para uma melhor evolução destes pacientes.