CONTRIBUIÇÃO DA ALIMENTAÇÃO FORA DE CASA NA INGESTÃO DE ENERGIA E NUTRIENTES ENTRE ADOLESCENTES BRASILEIROS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: MEDEIROS, HITUANNA BEATRIZ NUNES
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=82865
Resumo: <div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">RESUMO</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Embora a literatura apresente estudos que enriquecem a compreensão sobre o consumo alimentar da população brasileira, ainda são poucas as pesquisas desenvolvidas para compreender a alimentação fora de casa praticada por adolescentes. Este trabalho tem como objetivo descrever a contribuição que a alimentação fora de casa fornece para a ingestão de energia e nutrientes dos adolescentes brasileiros. Os dados analisados são provenientes do Estudo de Riscos Cardiovasculares em Adolescentes (ERICA), inquérito nacional de base escolar, realizado em 2013-2014, com adolescentes de 12 a 17 anos em escolas públicas e particulares. O plano de amostragem utilizado no ERICA foi por conglomerado em três estágios. Para esse estudo, nós incluímos todos os adolescentes que tinham as medidas da antropometria, as informações dos questionários e o recordatório de 24 horas, totalizando 71.740 adolescentes. O consumo alimentar no ERICA foi estimado a partir do recordatório alimentar de 24h, informando o local de consumo (em casa, na escola ou restaurantes). Estimou-se a ingestão média de energia e nutrientes específicos (gordura total, gordura saturada, gordura monoinsaturada, poliinsaturada, carboidratos, açúcar adicionado, proteína, fibra, cálcio, ferro) e a porcentagem de cada nutriente consumido fora de casa, segundo o local de consumo de alimentos (escola e restaurantes). Modelos de regressão linear foram desenvolvidos para avaliar a relação entre comer fora de casa (variável independente) e a ingestão de cada nutriente (variável dependente). Os alimentos foram categorizados em 33 grupos e a porcentagem de cada grupo consumido fora de casa também foi estimada, segundo o local de consumo de alimentos. Todas as análises levaram em conta os pesos amostrais e a complexidade da amostra. O local de maior consumo energético entre os adolescentes foram suas residências, contribuindo com 84,6% da ingestão total de energia. Os grupos que mais contribuíram com a energia ingerida fora de casa foram: salgadinhos (43,9%), bolachas (37,4%), oleaginosas (36%), sobremesas (35,8%), sanduíches (29,3%), pizza (27,2%), refrigerantes (23,3%) e chocolate (20%). O consumo de alimentos em restaurantes apresentou influência negativa na dieta dos adolescentes, reduzindo a ingestão de proteínas, fibras e ferro, e aumentando a ingestão de carboidratos, adição de açúcar e gorduras. Em conclusão, embora consumam alimentos fora de casa, a maior fonte de energia dos adolescentes são as refeições feitas em domicílio, e que, ao comparar as refeições feitas fora de casa, aquelas realizadas em locais na rua tendem a ter uma pior qualidade nutricional.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras-chave: Ingestão de energia. Ingestão alimentar. Adolescente. Alimentação coletiva</span></font></div>