Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Toscano, Valdisia Pessoa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=37677
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Resumo: |
A transicao demografica, epidemiologica e nutricional constituem elementos decisivos na evolucao da obesidade no Brasil. Neste contexto, e crescente a incidencia de sindrome metabolica na populacao de um modo geral e, sobretudo, nos obesos. Portanto, o objetivo geral deste estudo foi identificar e comparar a prevalencia da Sindrome Metabolica (SM) em pacientes com excesso de peso (sobrepeso e obesidade) residentes em Fortaleza ou em Paraipaba ( municipio do litoral cearense). Nesse sentido, foram avaliados os habitos alimentares atraves de tres recordatorios de 24 horas, o perfil clinico atraves de analises bioquimicas(perfil lipidico e glicemia) e hipertensao, avaliacao antropomedica(peso, altura e circunferencia da cintura e do quadril) e aplicacao de questionario socio-cultural onde se avaliou a renda familiar, o comsumo de bebidas alcoolicas, fumo e pratica de atividade fisica. Os resultados demonstraram que o consumo energetico foi similar entre os grupos da Capital e do Interior. Entretanto, o grupo da Capital apresentou um consumo mais elevado de lipideos e proteinas, em comparacao ao grupo do Interior. Neste ultimo, o consumo de carboidratos foi superior ao da Capital. Alem das diferencas observadas nos macronutrientes, verificou-se que houve diferenca nas fontes de alimentos que compuseram cada grupo. No grupo do Interior, o consumo de colesterol, acucar de adicao, proteinas e lipideos de origem animal foi superior ao observado no grupo da Capital. Ao contrario, no grupo da Capital verificou-se um consumo mais elevado de carboidratos refinados de um modo geral, mas um consumo maior de frutas, verduras e produtos lacteos. Do ponto de vista clinico, verificou-se que nao houve diferenca significativa na incidencia de sindrome metabolica(>30%) entre os dois grupos estudados. Tal perfil foi confirmado pela elevada taxa de dislipidemia, hipertensao e diabetes monitorada nas duas populacoes. Como fatores de risco associados, verificou-se que o elevado tabagismo, alcoolismo e sedentarismo observados na populacao do Interior, ampliam os riscos a saude desta populacao. Portanto, conclui-se que as duas populacoes estao em risco de saude e de nutricao, sendo que a populacao do Interior tem um perfil clinico e social mais negativo. |