Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Salmito, Francisco Thiago Santos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=113856
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Resumo: |
Introdução: A Injúria renal aguda (IRA) é uma condição comum em pacientes hospitalizados, necessitando frequentemente de terapia de suporte renal (TRS). Prever a necessidade de TRS em pacientes gravemente enfermos continua sendo um desafio. Este estudo teve como objetivo analisar os biomarcadores relacionados ao endotélio como preditores da necessidade de TRS em pacientes críticos com IRA estágio 2. Métodos: Um estudo observacional prospectivo foi conduzido em 127 pacientes adultos internados em UTI com IRA em estágio 2 apenas pela creatinina sérica. Biomarcadores relacionados ao endotélio, incluindo proteína de adesão celular vascular-1 (VCAM-1), angiopoietina-2 (AGPT2) e syndecan-1, foram medidos. Parâmetros clínicos e resultados foram registrados. Modelos de regressão logística, curvas de característica operacional do receptor (ROC), melhoria contínua da reclassificação líquida (NRI) e melhoria da discriminação integrada (IDI) foram usados para análise. Resultados: Dentre os pacientes, 22 (17,2%) necessitaram de TRS em até 72 horas. Os níveis de AGPT2 e syndecan-1 foram significativamente maiores em pacientes que progrediram para TRS. A análise multivariada mostrou que AGPT2 e syndecan-1 foram independentemente associados à necessidade de TRS. A área sob a curva ROC (AUC-ROC) para AGPT2 e syndecan-1 teve um desempenho melhor do que um modelo clínico construído na previsão de TRS. A combinação de AGPT2 e syndecan-1 melhorou a capacidade de discriminação além do modelo clínico isolado. Além disso, essa combinação mostrou precisão de classificação aprimorada por NRI e IDI. Conclusão: AGPT2 e syndecan-1 demonstraram valor preditivo para a necessidade de TRS em pacientes críticos com IRA estágio 2. A combinação de AGPT2 e syndecan-1 aumentou a capacidade preditiva além das variáveis clínicas isoladas. Esses achados podem contribuir para a identificação precoce de pacientes que se beneficiarão do TRS e auxiliar no manejo da IRA em pacientes gravemente enfermos. Palavras-chave: lesão renal aguda;, terapia de suporte renal; biomarcadores relacionados ao endotélio; sindecano-1; angiopoietina-2; pacientes críticos. |