Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
ALEXANDRE, JOANA DE BARROS |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=88023
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Resumo: |
O óleo de pequi é amplamente conhecido em aplicações culinárias, além de possuir<br/>importantes constituintes químicos com apelo funcional e/ou nutracêutico, que são<br/>suscetíveis à degradação. A tecnologia de microencapsulamento permite proteger<br/>compostos ativos contra condições ambientais adversas, como a presença de luz,<br/>oxigênio, temperatura, além de possibilitar mascarar aromas e sabores<br/>desagradáveis. A coacervação complexa é uma técnica de encapsulamento baseada<br/>na interação eletrostática entre dois biopolímeros com cargas opostas, que formam<br/>uma matriz complexada ao redor do agente de interesse. Entre os polissacarídeos<br/>utilizados na microencapsulação, a goma de cajueiro é um polímero aniônico que<br/>pode ser combinado a outro biopolímero para o encapsulamento do óleo de pequi. O<br/>objetivo deste trabalho foi obter e caracterizar micropartículas de óleo de pequi por<br/>coacervação complexa usando goma de cajueiro e gelatina como matriz encapsulante<br/>e reticuladas com ácido tânico. As micropartículas foram produzidas a partir de um<br/>delineamento de composto central rotacional, onde foram realizados onze ensaios<br/>variando-se as porcentagens de biopolímeros e de ácido tânico e avaliadas quanto à<br/>eficiência de encapsulamento (EE), capacidade de carreamento (CC), rendimento e<br/>solubilidade. As micropartículas foram caracterizadas quanto à morfologia, toxicidade<br/>e degradação térmica. Através dos estudos de otimização foi observado que as<br/>micropartículas de óleo de pequi desenvolvidas utilizando 0,65% (m/v) biopolímero e<br/>6,9% (m/m) de ácido tânico apresentaram características mais promissoras de EE,<br/>CC e rendimento. A reação de reticulação foi efetiva e confirmada por espectroscopia<br/>de infravermelho e modificou a morfologia das partículas. Além disso, a modificação<br/>química proporcionou melhoria na resistência de temperatura de degradação e não<br/>apresentou toxicidade. Dessa forma, as micropartículas de óleo de pequi reticuladas<br/>com ácido tânico possuem potencial para futuras aplicações.<br/>Palavras-chave: Óleo de Pequi. Goma de Cajueiro. Microencapsulamento.<br/>Reticulação química. |