Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
PACIFICO, MÁRIO ANDRÉ CORREIA |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=88134
|
Resumo: |
<div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Essa dissertação consiste numa análise da formação do Estado na sociedade capitalista,</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">mormente no contexto de crise do capital, apontando, nestes termos, as suas estratégias de</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">sustentação e influência no complexo da educação vivenciado pela classe trabalhadora. Nestes</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">termos, com base na perspectiva marxiana, a pesquisa tem cunho teórico-bibliográfico, pois</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">busca identificar a categoria Estado, sobretudo, em Marx e seus interpretes, como Mészáros,</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">com foco na articulação dialética entre o sistema sociometabólico do capital e do Estado</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">moderno. Para tanto, apresentamos, inicialmente, a fundamentação histórica do Estado,</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">detalhando a sua gênese e o seu desenvolvimento, tomando a categoria ontológica do trabalho</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">como fundante do gênero humano e especificando seu lugar nos modos de produção,</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">ancorados em autores como Perry Anderson e Leo Hubermam. Em seguida, situamos o</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Estado no contexto da crise estrutural do capital, numa abordagem teórica, ilustramos como</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">este se torna a estrutura de comando do capital neste momento histórico. Por fim, no terceiro</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">momento, demonstramos a articulação do Estado com capital no processo de divisão</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">internacional do trabalho e adequação da educação, enquanto política social, trazendo os</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">elementos da educação ao longo dos modos de produção, bem como as questões relativas</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">divisão do trabalho e a sua relação com a educação fundamentado nas obras de Marx e Engels.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">No cenário atual, destacamos que a relação entre Estado, organismos internacionais e</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">mercado na regulação das reformas e das políticas educacionais tem como finalidade atender</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">aos interesses do mercado em crise profunda, implementando uma formação mínima para a</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">classe trabalhadora. Asseveramos, portanto, que a contraofensiva do capital, mediado pelo</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Estado, assume as personificações do capital, na superação e/ou administração da crise</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">estrutural do capital: fortalece de um lado, o sistema sociometabólico do capital e, por outro,</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">dificulta para a classe trabalhadora possibilidades de uma formação humana emancipatória.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras-chave: Estado. Crise estrutural do capital. Educação.</span></font></div> |