Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Lima, Daniela De Oliveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=106288
|
Resumo: |
O presente estudo teve como objetivo analisar a relação entre o trabalho do assistente social e o controle territorial exercido pelas facções nas comunidades e bairros de abrangência do CREAS I em Fortaleza. O interesse pela temática se deu por meio da profissão que a autora desta pesquisa exercia enquanto educadora social no mesmo local. Na aproximação das assistentes sociais, observamos o contexto enfrentado por essas profissionais, no cotidiano, para efetivar a Política Pública de Assistência Social em territórios controlados por facções criminosas. Foram objetivos específicos: i) identificar como ocorrem os processos de controle territorial pelas facções criminosas em Fortaleza; ii) compreender como o domínio das facções criminosas sobre bairros e comunidades pode constituir um empecilho ao trabalho dos assistentes sociais nos CREAS de Fortaleza; e iii) identificar e descrever as estratégias que os assistentes sociais desenvolvem nos CREAS para proporcionar aos usuários acesso aos serviços disponibilizados pela Política Nacional de Assistência Social (PNAS) frente ao controle territorial das facções criminosas em Fortaleza. A pesquisa que subsidiou o trabalho em tela se estruturou em duas categorias de análise: Facções Criminosas e Prática Profissional do Assistente Social. Trata-se de uma pesquisa de caráter qualitativo, com estudo bibliográfico e documental. O procedimento para coleta de dados utilizado foi a entrevista semiestruturada, contendo: cabeçalho para identificação das profissionais e três blocos de doze questões abertas, aplicados a cinco assistentes sociais do CREAS. Chegou-se à conclusão de que as profissionais identificam a ação de facções criminosas em Fortaleza, consequentemente também no território em que atuam na Regional I. No cotidiano já fragilizado pela precarização da Política Pública de Assistência Social, sentem dificuldades, inseguranças e desafios na efetivação de seu trabalho. Contudo, desenvolvem estratégias para efetivar o acompanhamento dos usuários. |