A crise estrutural do capital e o complexo industrial militar: elementos da destrutividade do capital no complexo da educação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Chaves, Emanuela Rútila Monteiro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=85209
Resumo: <div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">O presente trabalho tem como objetivo analisar os impactos da destrutividade do capital na educação, relacionando economia e educação. Buscando melhor se aproximar do movimento do real, partimos de uma pesquisa teórico-bibliográfica, pautada no legado marxiano concebido como uma ontologia do ser social. No primeiro capítulo, denominado: “a crise estrutural do capital e a produção da destruição: a hegemonia do complexo industrial militar”, tratamos da crise sistêmica vivenciada pelo capital nas últimas décadas e da consequente ativação das suas tendências destrutivas, cuja maior expressão é o complexo industrial militar e a sua prática cotidiana da destruição. O segundo capítulo tem como título: “análise da relação entre o complexo da economia e o complexo da educação e os impactos da destrutividade do capital na educação”. Esse capítulo contextualiza em seus devidos limites e contornos a influência do predomínio da produção destrutiva ou da destrutividade do capital no delineamento do formato e da função da educação atual, elaborando uma análise, em linhas gerais, da relação entre o complexo da economia e o complexo da educação. Utilizamos como ilustração concreta da destrutividade do capital na educação o movimento de Educação para Todos (EPT). Baseamos nossa análise na investigação de duas categorias que a nosso ver expressam muito bem a estreita ligação com o mercado e o esvaziamento e a negação do conhecimento elaborado pelo gênero, que a nosso ver, expressam os impactos dessa destrutividade na educação. As categorias analisadas foram: educação básica e uso das novas tecnologias na educação. No tocante ao exame dessas categorias nos baseamos nos documentos resultantes dos principais eventos desse pacto internacional, a saber: a Declaração Mundial sobre Educação para Todos e o Plano de Ação para Satisfazer as Necessidades Básicas de Aprendizagem (1990) e o Marco de Ação de Dakar (2000). O propósito da referida investigação é contribuir para a discussão das consequências da crise estrutural para os diversos âmbitos da vida social, em particular, para a expressão da destrutividade do capital na economia e os seus reflexos na educação. Defendemos que esse caráter destrutivo transborda o âmbito estrito da produção econômica, perpassando, de diferentes formas, as outras dimensões que compõem a totalidade social. Em face das consequências devastadoras do espectro da destruição derivado dessa crise crônica e endêmica, reiteramos a urgência histórica da alternativa societal socialista como única solução efetiva para as crescentes desumanidades produzidas pela ordem sociometabólica do capital.&nbsp;</span></font></div><div style=""><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras-chave: Crise estrutural. Complexo industrial militar. Destrutividade do capital na educação.</span></div>