Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Santos, Tatiana Maria Rocha dos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=70367
|
Resumo: |
RESUMOO presente estudo tem como objetivo identificar a ocorrência do uso da placa palatina obturadora e a sua contribuição durante o aleitamento de crianças portadoras de fissura palatina e labiopalatina, atendidas no Hospital Infantil Albert Sabin, situado em Fortaleza-CE. O estudo foi realizado utilizando uma metodologia predominantemente quantitativa, de natureza descritiva e exploratória. Foram entrevistadas 70 mães de crianças portadoras de fissura palatina e labiopalatina, menores de 4 anos, de ambos os géneros. Das mães avaliadas, 31,4% amamentou a criança no peito, sendo que, dentre estas, 77,3% foram amamentadas durante o 1o mês de vida. Apenas 22,7% recebeu o leite materno por mais de 1 mês, não excedendo 6 meses e mais de 78% das crianças foram amamentadas através de outros métodos, sendo a mamadeira (39 casos) o mais utilizado. Verificou-se que 97,1% das mães relataram ter dado leite artificial a seus filhos, sendo a média do início desse tipo de aleitamento de 34,4 dias de vida. Sessenta e sete (95,7%) mães apresentaram dificuldades no momento do aleitamento, sendo o refluxo nasal, a dificuldade na sucção e na pega do peito as mais citadas. Apenas 19 (27,1%) crianças utilizaram a placa palatina obturadora durante o aleitamento, porém 94,7% das mães dessas crianças observaram uma melhora na sucção e uma diminuição da regurgitação nasal do leite. Das 19 mães das crianças fissuradas que utilizaram a placa, 15 (78,9%) receberam orientações sobre o aleitamento com o uso da placa, sendo a maioria delas orientadas pelo cirurgião-dentista. Verificou-se que as fissuras palatina e labiopalatina, mesmo sendo mais complexas, não excluem o aleitamento materno. Os motivos mais citados pelas mães que justificaram o não uso da placa palatina obturadora foram: estar aguardando a consulta já agendada com a dentista do hospital ou estar pela primeira vez na instituição no momento da entrevista. As orientações, repassadas às mães sobre o aleitamento com o uso da placa acarretaram sucesso no uso desse instrumento e, consequentemente, a sua contribuição no aleitamento das crianças fissuradas.Palavras-chave: Placas palatinas obturadoras. Aleitamento. Fissura labiopalatina |