Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Silva, Mayara Luiza Freitas |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=95574
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Resumo: |
<div style="text-align: justify;"><span style="font-size: 10pt;">A pesquisa em tela objetiva investigar de que modo a emancipação feminina é situada nos documentos norteadores da educação fomentados pelo Banco Mundial, identificando a existência de limitações nas concepções de emancipação feminina e de emancipação humana em tais produções. Utilizamo-nos do método elaborado por Marx como suporte de nossa investigação científica, que abrange o conhecimento do objeto em seu movimento dinâmico e estrutura. Buscando elucidar nossos questionamentos, empreendemos uma pesquisa bibliográfica documental sobre o recorte de documentos resultantes do movimento Educação para Todos e Educação 2030. A partir da análise destes documentos, pudemos concluir que a proposta de emancipação feminina e emancipação humana induzida pelo Banco Mundial mostra-se parcial e limitada: segue as reformas dentro dos marcos capitalismo; estabelece soluções que, apenas, visam arrefecer contradições do próprio capital em crise; e coloca a educação como panaceia para as misérias humanas, dentre elas a opressão e exploração das mulheres. Entretanto, o complexo da educação sozinho não é suficiente para operar mudanças que dependem de uma transformação radical de sociedade. Como indicado pela ontologia Marxiano-Luckacsiana, pudemos constatar, que a condição de opressão e exploração das mulheres está intimamente ligada ao sistema fundado na propriedade privada, na divisão de classes e o estabelecimento do patriarcado. Para viabilizar uma emancipação feminina e emancipação humana, de fato, precisamos de um rompimento radical com o antagonismo entre capital e trabalho. Palavras-chave: Emancipação Humana. Banco Mundial. Opressão contra a mulher. Alienação.</span></div> |