Compreendendo o Nadolescente Epileptico a Luz da Socionomia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Hissa, Najla Maria Giffoni
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=28021
Resumo: Esta monografia se propoe estudar o adolescente epiletico a luz da Socionomia. Tendo como objetivo observar a possibilidade dos metodos e tecnicas socioeconomicas contribuirem para uma atuacao junto a estes adolescentes desenvolvendo a espontaneidade e criatividade dos mesmos ampliando sua rede sociometrica. A metodologia utilizada foi um estudo descritivo de natureza qualitativa, onde foram entrevistados cinco adolescentes, portadores de epilepsia, pertencentes a Associacao Brasileira de Epilepsia capitulo Ceara, atraves de entrevista semi-estruturada, com a finalidade de descrever as categorias de siginificados existentes no grupo a luz da socionomia. Destacam-se as seguintes categorias de significado: Nao aceitacao total da existencia do disturbio, A presenca do disturbio como uma limitacao para a ampliacao da rede sociometrica dos adolescentes, Ambiguidade do sentimentos em relacao ao distrubio, A visao do disturbio epiletico pelo adolescente, como um fator de exclusao social. No suporte teorico foram trabalhados os principais aspectos dos fundamentos teoricos da Socionomia como: espontaneidade, criatividade, conserva cultural, o metodo de acao, o Psicodrama, os aspectos do desenvolvimento humano as fases da matriz de identidade, o conceito de papel, a categoria do momento. Concluimos que o adolescente epiletico encontra-se em um periodo de busca do seu eu de definicao e aceitacao social, da realidade de ser portador de epilepsia tras consigo um estigma cultural, dificultando o desenvolvimento da espontaneidade e criatividade impedindo assim a manifestacao de respostas adequadas a esta realidade, podendo favorecer o estabelecimento das suas relacoes e redes sociometricas de forma adequada.