Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
HONORATO, RENÊE DE CALDAS |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=97341
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Resumo: |
A técnica de bioimpedância muscular localizada (BML) tem sido utilizada na avaliação <br/>do tecido muscular em contextos clínicos de diagnóstico e tratamento de doenças. No <br/>entanto, apesar da avaliação do tecido muscular ser uma medida de interesse para <br/>os profissionais do esporte, para monitorar os efeitos do treinamento, a BML ainda é <br/>pouco aplicada nesse contexto. Portanto, o presente estudo teve como objetivo <br/>investigar o uso da BML no monitoramento do tecido muscular e como um <br/>biomarcador potencial do risco de lesão muscular. O estudo foi dividido em três <br/>experimentos que avaliaram as variáveis resistência (R), reatância (Xc), impedância <br/>(Z) e ângulo de fase (AF). As análises foram feitas nos músculos posteriores da coxa <br/>(isquiotibiais) em ambos os membros, utilizando arranjo transversal e longitudinal dos <br/>eletrodos. No experimento I, 21 estudantes universitários participaram de duas visitas, <br/>com intervalo de 7 dias, para analisar a confiabilidade teste-reteste da BML. No <br/>experimento II, 8 estudantes universitários, em delineamento aleatório e cruzado, <br/>realizaram dois protocolos de treinamento, para verificar o efeito agudo das sessões <br/>de treinamento de força (80% e 30% de 12RM), nas variáveis da BML. No experimento <br/>III, 10 atletas profissionais de futebol foram monitorados durante a pré-temporada para <br/>verificar o efeito crônico das sessões de treinamento esportivo no BML. No <br/>experimento I, o coeficiente de correlação intraclasse (CCI) e a análise de Bland-<br/>Altman foram usadas para testar a confiabilidade. No experimento II, o teste ANOVA <br/>de duas vias para medidas repetidas avaliou diferenças entre as medidas nos em <br/>diferentes momentos da sessão e pós-treino e na comparação das duas intensidades <br/>de treinamento. No experimento III, o teste T para amostras pareadas foi usado para <br/>comparar as medidas pré e pós do período pré-temporada. A BML mostrou <br/>confiabilidade boa a excelente, com CCI entre 0,75 e 0,96 e diferenças médias entre <br/>0,02 e 2,48 para as variáveis analisadas. No experimento II, todas as variáveis <br/>apresentaram efeito temporal significativo (p <0,05) sem interação com a intensidade <br/><!--0-->do exercício. O período de pré-temporada aumentou o AF de isquiotibiais na perna <br/>esquerda (pré = 15,16 ± 2,78 ϕ; pós = 17,18 ± 2,98 ϕ; t = 4,36; p = 0,001) e direita (pré <br/>= 16,01 ± 3,24 ϕ; pós = 17,41 ± 3,45 t; t = 3,52; p = 0,006) dos atletas. Nossos <br/>resultados sugerem que a BML é uma técnica com excelente reprodutibilidade e capaz <br/>de monitorar efeitos musculares agudos e crônicos decorrentes do exercício, sendo <br/>portanto um potencial biomarcador da carga interna neuromuscular de treino. <br/><br/><br/> <br/><br/>Trabalhos futuros devem ser conduzidos para elucidar a sua utilidade como <br/>ferramenta na prevenção de lesões. <br/><br/> <br/><br/>Palavras-chave: Biotecnologia do exercício. Avaliação Muscular. Desempenho <br/>esportivo. Bioimpedância Muscular Localizada. Músculo esquelético. <br/><br/> <br/><br/> <br/><br/> <br/><br/> <br/><br/><br/> <br/><br/><br/> |