Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Ferraz, Alex Soares Marreiros |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=70649
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Resumo: |
As diversas transformações do modo de vida das populações contemporâneas trazem consigo um grande aumento de diversas doenças crônico-degeneratívas e uma nova forma de se encarar e tratar tais doenças. Nesse contexto a atividade física é uma das grandes ferramentas de prevenção de doenças e promoção de saúde. Entretanto sua prática deve ser vista com cuidado em algumas condições, entre elas o diabetes mellitus (DM) tipo 1. Diante da estratégia de prescrição populacional de níveis mínimos de atividade física para a melhoria das condições gerais de saúde, e do fato da não recomendação de sua pratica para diabéticos em situação de descontrole metabólico, buscou-se nesse trabalho investigar as adaptações estruturais e moleculares do exercício aeróbico com baixo volume e baixa intensidade em um modelo animal de diabetes tipo 1 sem controle metabólico. A indução do DM tipo 1 por STZ foi confirmada pelo desenvolvimento de seu quadro clássico de hiperglicemia, com perda de peso, polifagia e polidipsia presentes nos grupos Diabético e Diabético Exercício. As adaptações do músculo esquelético se mostraram específicas para o tipo de músculo investigado, com o gastrocnêmio apresentando maiores níveis de atrofia muscular nos grupos induzidos ao diabetes, condição não afetada pelo exercício. Enquanto o músculo sóleo apresentou menor atrofia muscular com a indução do diabetes, além de apresentar respostas adaptativas hipertróficas nos grupos exercitados. Em nível molecular a expressão gênica e a translocação do GLUT4 para a membrana celular que estavam diminuídas no grupo Diabético foram revertidas no grupo Diabético Exercício. Como marcador relacionado as vias metabólicas alteradas no DM e na interação diabetes/exercício, a ACTN3 expressa de forma diferencial no grupo Diabético apresentou valores de expressão similares aos grupos não diabéticos no grupo Diabético Exercício. Esses resultados demonstram que mesmo no diabetes sem controle metabólico, o exercício de baixo volume e baixa intensidade é capaz de gerar adaptações estruturais e metabólicas benéficas no controle e tratamento do DM. Palavras-chave: Diabetes. Exercício Físico. Músculo Esquelético. |