PRÁTICAS EDUCATIVAS EM SAÚDE COM MULHERES NO CLIMATÉRIO

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: MESQUITA, LEDA MARIA ALVES
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=88883
Resumo: Introdução. A Educação Permanente em Saúde propõe capacitar de forma continuada a população, mesclando os saberes científico e empírico como fontes interdependentes de conhecimento produtivo e facilitador na resolução ou amenização dos agravos de saúde, conferindo aos aprendizes autonomia e resiliência para cuidar de si mesmos e tornarem-se multiplicadores desse conhecimento com outros. Para atingir esse ideal, situa-se o coletivo como detentor de conhecimento prévio valioso e útil ao absorver também saberes científicos comprovadamente atestados e corretos. Objetivo. Este estudo tem por finalidade apresentar os resultados de uma pesquisa – ação realizada com mulheres de um grupo de climatério, pesquisa essa delineada pelos preceitos de Minayo, partindo do princípio da pesquisa qualitativa em saúde, onde o pesquisador também faz o papel de observador e trabalha com o saber empírico e o embasamento científico, ambos parte intrínseca do conhecimento. O objetivo é analisar a eficácia das práticas de aprendizagem de um grupo de climatério e verificar quão funcionais se revelam. Método. Fez-se um trabalho intenso de campo, que resultou em observações ricas e bem detalhadas, o que norteou todo o estudo. Adotou-se a técnica de Análise Temática, de Minayo, para exploração do material obtido. Por se tratar de uma pesquisa-ação utilizaram-se técnicas do ciclo, iniciando pelos blocos: avaliação das práticas educativas utilizadas antes dos conhecimentos adquiridos no Mestrado Profissional Ensino na Saúde (sala de espera, acolhimento e orientações por ocasião das consultas etc. cristalizadas por 18 anos). Esta avaliação partiu da premissa do incômodo causado à pesquisadora ao identificar que o grupo mantinha o senso comum. Desta forma, fez-se necessária uma intervenção. Para fazer a intervenção propôs-se aos demais profissionais a necessidade de se implementar às ações de Educação em Saúde, aplicando as modalidades pedagógicas de Ensino em Saúde estudadas no mestrado. A intervenção teve como referencial o ciclo da pesquisa ação: elaborar uma intervenção, executar a intervenção e avaliar por via das falas das mulheres nas entrevistas. Resultados. Como resultado, averiguou-se quão eficaz é a Educação Permanente em Saúde voltada para a saúde da mulher no climatério, eficácia essa comprovada de maneira plausível entre os participantes da pesquisa, por melhorias de curto, médio e longo prazos, traduzidas de maneiras distintas no cotidiano de cada uma delas, tendo sido os resultados observados por vários anos de convívio e experiência. Considerações Finais. A pesquisa aponta para a necessidade de se continuar a valorizar a Educação em Saúde, beneficiando não só a mulher no climatério, como também toda a sociedade, pelo constante ato de inculcar na mente dos cidadãos sua corresponsabilidade na<br/>manutenção de sua saúde, dela tirando o melhor proveito possível e prevenindo potenciais agravos. Grupos de Educação em Saúde que incentivam autonomia e autocuidado na sociedade devem ser implantados, mantidos e fomentados com recursos financeiros e humanos que para este fim trabalhem com dedicação e resolubilidade.<br/>Palavras-chave: Educação. Saúde. Climatério.