Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Silva, Francisco Carlos Carvalho da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=105843
|
Resumo: |
<div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">A presente pesquisa foi desenvolvida no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Linguística Aplicada PosLA, da Universidade Estadual do Ceará, dedicando-se a estudar o léxico no</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">documento histórico Relação do Maranhão, de autoria do padre jesuíta Luis Figueira. O documento foi, provavelmente, escrito no ano de 1608 e registra o período em que os padres</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Luis Figueira e Francisco Pinto lideraram a missão do Maranhão, que tinha como objetivo catequisar os índios da região da Serra da Ibiapaba e, consequentemente, manter contato com índios tapuias que habitavam o Maranhão e eram mais próximos aos franceses do aos</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">portugueses, o que não era bem visto nem pela Coroa portuguesa nem pela Igreja Católica. Assim sendo, discorremos sobre a história e a cultura que envolvem a Companhia de Jesus, ordem religiosa à qual pertencia o Padre Luis Figueira, bem como a língua portuguesa e suas relações com a língua indígena presente na composição do referido documento. A Relação do</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Maranhão é de extrema relevância para a compreensão não apenas da formação do povo</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">cearense, mas para o entendimento da formação antropológico-cultural desse mesmo povo no que concerne à aquisição e desenvolvimento dos elementos linguísticos constituintes do seu</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">modo de falar. A pesquisa que apresentamos aqui, se insere no contexto da Linguística Aplicada, especificamente nos estudos da Semântica e das Ciências do Léxico, com ênfase na lexicologia e, mais estritamente, na teoria dos campos, de Eugenio Coseriu. Para o</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">desenvolvimento desse estudo, tomamos o documento Relação do Maranhão como corpus a</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">ser investigado sob o ponto de vista da lexicologia. O resultado final dessa investigação consiste na elaboração de um glossário constituído de lexias simples e compostas, consideradas por nós, como de grande relevância para a compreensão do referido documento histórico. Como base teórica para a execução da pesquisa, recorremos primeiramente às obras que nos serviram de fundamentação para a contextualização histórica que fizemos. Entre tantos, Neves (1978), Dias</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">(1982), Souza (1986) e Tarnas (1991). No que diz respeito às teorias acerca da Estruturalismo,</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Semântica e campos lexicais, foram utilizados autores como Ulmann (1964), Coseriu (1978,</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">1980, 1987, 1991), Geckeler (1976), Vilela (1980), Germain (1986), Bréal (1992), Saussure</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">(2006) e Oliveira (2012). No que concerne a elaboração de repertórios lexicográficos,</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">recorremos aos pressupostos de Sager (1990), Barros (2004), Krieger; Finatto (2004) e Pontes</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">(2009). As discussões que apresentamos acerca da significação, da significação e do uso, assim</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">como da cultura estão embasadas por Lehrer; Lehrer (1970), Ogden; Richards (1976),</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Malinowski (1978), Geertz (2008), Wittgenstein (2012), Bauman (2001, 2012, 2013) e Tylor</span></font></div><div style=""><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">(2016). O resultado final da pesquisa é um glossário de 239 lexias, elaborado conforme as diretrizes básicas de elaboração desse tipo de repertório.</span></div> |