Qualidade de vida dos adolescentes portadores de cardiopatias adquiridas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Campos, Henrique Goncalves
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=101076
Resumo: Qualidade de Vida em crianças e adolescentes pode ser definida como a combinação do bem- estar subjetivo e objetivo, em múltiplos domínios da vida considerados salientes na cultura dos mesmos, e no seu tempo histórico, dentro do âmbito dos padrões universais dos direitos humanos.A abordagem da qualidade de vidarelacionada à saúde em crianças e adolescentes encerra um desafio adicional, dada à necessidade de se tomar em consideração uma perspectiva de desenvolvimento do adolescente.Qualidade de vida relacionada à saúde se correlaciona com o grau de severidade da doença, anormalidades patofisiológicas, e sintomas da doença.O objetivo do estudo éavaliar a Qualidade de Vida relacionadaà saúde de adolescentes portadores de cardiopatias adquiridas.Foram avaliados pelo questionário 250 adolescentes.O domínio problemas cardíacos e tratamento revelou que 35,6%(n=89) dos adolescentes quase sempre sentem falta de ar ao exercer atividades do cotidiano ; seguidos de 26,8% (n=67) que apenas frequentemente sentem falta de ar.Em relação ao uso de medicação, 75,2% (n=188) quase sempre se recusam a tomar a medicação, e apenas 2,4% (n=6) nunca se recusaram àtomá-la.Ao responderam o questionário sobre problemas com a aparência física, 48,4% (n=121) revelaram que frequentemente acham que não tem boa aparência; e apenas 2,4% (n=6) nunca se preocuparam com sua percepção sobre a aparência física.Respondendo sobre os problemas cognitivos, 51,2% (n=128)às vezes não sabem o que fazer quando algo os está incomodando, seguido de 48% (n=12) que responderam que quase nunca sabem o que fazer.Faz-se necessária a criação e a utilização de instrumentos de avaliação de qualidade de vida para crianças e adolescentes que valorizem a perspectiva dos mesmos sobre sua experiência de adoecimento através de instrumentos adequados a sua fase de desenvolvimento.