Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Maria Helena de Santana |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=55626
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Resumo: |
RESUMOA pesquisa faz uma análise do Serviço Residencial Terapêutico: atividades e espaços de construção do cuidado em saúde mental. A reorientação do modelo da atenção em saúde mental se consolida a partir da Lei 10.216/01, do Ministério da Saúde (BRASIL, 2000) que redireciona o modelo assistencial em saúde mental e garante os direitos e a proteção das pessoas acometidas de transtorno mental. Nos municípios onde a rede de serviços de saúde mental funciona, as estatísticas apontam redução da necessidade medicamentosa e da hospitalização em hospital psiquiátrico. O objetivo deste estudo é analisar as atividades dos residentes, familiares e profissionais dos Serviços de Residência Terapêutica (SRT), no processo de desospitalização/desinstitucionalização do portador de transtorno mental, em Fortaleza e Sobral-Ceará. O estudo é de natureza transversal, descritiva, realizado nos municípios de Fortaleza e Sobral, no período de agosto a outubro de 2008. A população foi composta por: 44 sujeitos, envolvendo residentes, familiares e profissionais. Participaram da amostra 37 sujeitos, sendo excluídos os sujeitos, os residentes que no momento, se encontravam desorientados quanto a si e ao espaço, familiares não responsáveis legais pelo residente e os profissionais que não estavam diretamente nos cuidados diários com os residentes. Utilizou-se a técnica de entrevistas semi-estruturadas e como instrumentos de pesquisa foram utilizados formulários e questionários. A análise dos dados quantitativos foi realizada de forma frequencial e descritiva. Para analise qualitativa utilizou-se a leitura flutuante, exaustiva e finalmente a elaboração das categorias temática de acordo com Bardin (1977), os resultados foram discutidos a luz da literatura pertinente. As categorias temáticas que emergiram da investigação foram: Serviço Residencial Terapêutico: (re) significando espaços para a produção do cuidado em saúde mental Atividades cotidianas desenvolvidas pelos residentes, familiares e profissionais e, Rede social: a construção da autonomia. Os resultados da pesquisa demonstraram que a maioria dos residentes tem família, são do sexo feminino, têm mais de 50 anos, baixo nível de escolaridade, alto nível de dependência, não sofreram nenhuma internação em HP após admissão na RT, todos os residentes familiares e profissionais afirmaram estarem satisfeitos com o serviço. Neste contexto, as residências terapêuticas constituem-se como alternativas de moradia para um grande contingente de pessoas que se encontra internado há anos em hospitais psiquiátricos, por não contarem com suporte adequado da família e da comunidade. Verificou-se que a RT podem servir de apoio a usuários de outros serviços de saúde mental, que não contem com suporte familiar e social suficientes para garantir espaço adequado de moradia contribuindo assim com a desospitalização e desinstitucionalização e ainda que a atuação dos SRT, relativos aos cuidados oferecidos junto a essa demanda assistida fora dos muros dos HP é de fundamental importância para o aprimoramento das práticas que norteiam as Políticas Públicas de Saúde, dentro da área da saúde mental, justificado por ser um dos indicadores que refletem a qualidade do serviço. Conclui-se que há necessidade de implantação de RT, no Município de Fortaleza, para atender a demanda dos moradores dos seis hospitais psiquiátricos. Sobral já existe uma rede de serviços adequados a sua demanda.Palavras-chave: Serviços residenciais terapêuticos desinstitucionalização atividades cotidianas saúde pública. |