O cuidado em liberdade na vivência dos moradores de Serviços Residenciais Terapêuticos
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=6804789 https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/53107 |
Resumo: | Com o objetivo de entender a vivência de cuidado à saúde em liberdade dos moradores de Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT), realizou-se uma pesquisa social em saúde com abordagem qualitativa. Trata-se de uma pesquisa participante que efetuou quatro encontros de grupo focal narrativo, a construção coletiva de um ecomapa para o mapeamento da rede social e a observação participante da circulação social cotidiana. Os dez participantes são metade do sexo feminino, com idade média de 60 anos, tempo médio de sete anos de internação psiquiátrica e são moradores de dois SRTs da cidade de São Bernardo do Campo. Na perspectiva dos participantes, ter saúde é sentir prazer e ser feliz. Cuidar da saúde é um projeto de felicidade e ter planos futuros. Seis diferentes componentes da Rede de Atenção Psicossocial são acessados pelos participantes, mas a maioria dos lugares que compõem a rede social são serviços comerciais e de lazer; mais da metade dos participantes resgatou os laços familiares. Foram observadas 12 cenas do cotidiano dos participantes. Constatou-se que no cuidado em liberdade pode ocorrer a vivificação do eu, definido como um caminho de reapropriação do corpo, da casa e da rua em busca de incorporação. Concluiu-se que as práticas e táticas cotidianas e as práticas narrativas, estas na perspectiva do construcionismo social, são recursos para o cuidado em liberdade. Na vivência dos participantes, a construção social dos corpos feminino e masculino e o poder aquisitivo foram identificados como circunstâncias que devem ser consideradas na construção dos arranjos de moradia e cuidado em liberdade nos diferentes cenários. |