A inclusão escolar de estudantes com transtorno de deficit de atenção/hiperatividade: indicadores para políticas públicas educacionais e de saúde

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Souza, Marcelo Franco e
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=88865
Resumo: <div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é um dos diagnósticos que mais vem ganhando importância e promovido debates acerca da necessidade de inclusão de crianças e jovens com TDAH no ambiente escolar. Se caracteriza por níveis inadequados de atenção, levando a distúrbios motores, perceptivos, cognitivos e comportamentais. De epidemiologia crescente (prevalência entre 3% e 6% em todo o mundo e no Brasil) e etiologia complexa (multifatorial, combinando componentes biológicos e sociais). Apesar de ser considerado por muitos como transtorno do neurodesenvolvimento, de origem biológica, há uma discussão crescente sobre seus aspectos culturais e sociais. O objetivo foi mostrar como o TDAH está contemplado nas políticas públicas de inclusão de pessoas com necessidades educacionais especiais, mapeando esses sujeitos e suas características e discutindo se essas políticas de fato estão sendo eficazes e eficientes. A pesquisa propõe o diálogo da epidemiologia clínica com a antropologia médica, que contemple os conhecimentos sociológicos, psicológicos e educacionais e também ciências biomédicas, no intuito de subsidiar as políticas existentes, contribuindo no âmbito local, com dados acerca do TDAH em Fortaleza. A taxa de prevalência foi obtida através de avaliação cognitiva com alunos e alunas não-diagnosticados, com suspeita de transtornos de aprendizagem, advindos de escolas públicas e privadas. Os estudantes foram avaliados através de testes neuropsicológicos em seu contexto social e familiar e nos marcadores do neurodesenvolvimento, implicados na fisiopatologia do TDAH, através de anamnese. Os dados obtidos foram discutidos à luz das políticas de inclusão e da literatura especializada, promovendo o debate entre os campos da educação, da saúde e das políticas públicas.&nbsp;</span></font><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras-Chave: TDAH. Inclusão. Políticas Públicas. Educação, Saúde.</span></div>