Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Carvalho, Maria Raquel Rodrigues |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso embargado |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=99778
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Resumo: |
Nesta tese, o objetivo foi desenvolver tecnologia de monitoramento das Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Estado do Ceará. O estudo metodológico foi realizado na Rede de Urgência e Emergência cearense, com enfoque no dispositivo de cuidado UPA, e contou com quatro fases: 1) estado da arte (revisão de escopo e benchmarking), 2) desenho, 3) estudo descritivo e 4) estudo de desenvolvimento (criação e validação da tecnologia). Na fase de revisão de escopo, a estratégia de busca foi usada no PubMEd, Scopus, Web of Sciece, Cochrane e Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) em busca de estudos de monitoramento e avaliação de serviço de urgência e emergência. Foram encontrados nove estudos e utilizado o software Nvivo para organização dos dados e análise de seu conteúdo. Na segunda fase idealização dos componentes do sistema. Na terceira fase (descritiva), teve-se estudo de caso único da UPA I, localizada no interior do Ceará, com uso do instrumento de Monitoramento da UPA, da Secretária Estadual de Saúde para registro de informações sobre fluxo organizacional do ano 2018. Os dados coletados nesta fase foram organizados em uma planilha do software Excel®, submetida à análise descritiva, com cálculo das frequências absolutas, percentuais, medidas de tendência central e dispersão. Na quarta e última fase se deu a construção e validação de conteúdo (09) e aparência (05) de um sistema, e análise de sua usabilidade (09). A adoção da técnica Delphi (14), que permitiu discutir as sugestões para aprimoramento do sistema criado e alcance de consenso. Os resultados da fase 1 mostraram que os estudos encontrados (09) foram publicados de 2007 a 2019, sendo nacionais e internacionais e que consideraram a gestão em saúde das unidades de urgência e emergência relacionada a questões organizacionais dos serviços (qualidade do atendimento, processo de implantação de serviços-UPA, gestão em redes, profissionais de saúde médicos) e sistema de informação (avaliação, indicadores). Na fase 2, o estudo de caso mostrou uma UPA com escala profissional por plantão, contando com 68 profissionais por mês, produção média de atendimento médico e classificação de risco de 4.827 atendimentos, além de quase a totalidade dos pacientes (94,5%) procedentes do município polo, de maioria feminina (63%) e adultas (20-59 anos) (47,2%). No tocante à classificação de risco, mais de três quartos dos pacientes atendidos na UPA estão fora do perfil da unidade (76,1%), sendo classificados com as cores verde e azul. São casos obstétricos (84), pediátricos (135), traumatológicos (125) e de clínica-médica (202). Os resultados da fase 3 denotam a construção de um sistema com validação de conteúdo (80,55%), aparência (90,9%) e usabilidade (74,5). A maioria das sugestões de modificação do sistema realizada pelos especialistas referiu-se a um questionário contido no sistema, cujas respostas poderiam subsidiar o monitoramento da UPA e a caracterização do perfil da unidade de saúde, facilitando reorganizar a gestão do sistema de saúde. Conclui-se que a tecnologia criada e validada, ora denominada SIMON UPA, apresentou boa validade e usabilidade, podendo contribuir no monitoramento e tomada de decisão de gestores/gerentes do serviço de saúde. |