Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2017 |
| Autor(a) principal: |
VIEIRA, LUARA ABREU |
| Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Dissertação
|
| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
|
| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
| Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
| País: |
Não Informado pela instituição
|
| Palavras-chave em Português: |
|
| Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=82911
|
Resumo: |
<div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">RESUMO</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">A preparação para a alta hospitalar é uma estratégia relevante no planejamento dos cuidados durante a hospitalização e no domicílio. Nos pacientes acometidos pelo Acidente Vascular Encefálico (AVE) a alta planejada é importante pelas incapacidades físicas/emocionais geradas e a necessidade de adaptação pelos pacientes/cuidadores, sendo necessária a criação de estratégias educativas que promovam orientações e sanem as dúvidas. Desta maneira, optou-se por utilizar a Teoria das Necessidades Humanas Básicas (NHBs) de Horta para identificar as principais necessidades e propor cuidados domiciliares adequados. Objetivou-se construir diretrizes de enfermagem para a alta hospitalar de pacientes acometidos por Acidente Vascular Encefálico fundamentado nas necessidades humanas básicas. Estudo desenvolvido em duas etapas: a primeira um estudo descritivo e a segunda um estudo metodológico. O estudo descritivo ocorreu em Fortaleza-CE em uma unidade de cuidados especializados em AVE em novembro e dezembro de 2016. Como critérios de inclusão foram: idade > 18 anos, diagnóstico de AVE confirmado clinicamente e por exames complementares e está internado na unidade em estudo. Para pacientes afásicos, a coleta foi complementada ou realizada com os acompanhantes cuidadores. Critérios de exclusão: diagnóstico prévio de outras doenças neurológicas vasculares ou que pudessem levar a sequelas cognitivas além das causadas pelo AVE. Pacientes em ventilação mecânica em uso de sedação e/ou analgesia e sem acompanhantes cuidadores também foram evitados. A amostra foi composta por 63 pacientes e coletou-se dados por meio de entrevista semiestruturada com base nas NHBs e questionamentos sobre alta, analisados por softwares estatístico, Iramuteq® e análise de Bardin. A construção do estudo metodológico realizado em 5 fases (levantamento do conteúdo; análise dos resultados coletados com os entrevistados; seleção e fichamento do material; elaboração textual; organização espacial do texto) com a criação de dois materiais educativos. A revisão da literatura evidenciou a produção de estudos que abordaram as principais necessidades de cuidados no domicílio, dificuldades enfrentadas pelos cuidadores e pacientes e também a avaliação de programas de acompanhamento domiciliar. Quanto aos 63 pacientes da amostra, tinham em média com 63,8 anos, homens (36; 57,1%), pardos (39; 61,9%), com filhos (56; 88,9%), em média 10,2 anos de estudo, aposentados (31; 49,2%), renda familiar de R$ 1.982,00, em média</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">9</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">4 pessoas residiam no domicílio e católicos (47; 74,6%). Dos discursos emergiram a percepção da alta hospitalar; preocupações, dúvidas e dificuldades; e, a continuidade dos cuidados nos domicílio e acompanhamento profissional. As diretrizes foram construídas com foco nas principais necessidades apontadas e na fundamentação científica para nortear o planejamento dos cuidados no hospital pelos enfermeiros e no domicilio com a participação dos cuidadores/familiares, além da criação de um fluxograma de orientação para os enfermeiros. Desta forma, este estudo apontou a importância do planejamento da alta pelo enfermeiro direcionado às necessidades individuais dos pacientes/cuidadores para a continuidade do tratamento, bem como o uso da Teoria para fundamentar a elaboração de uma estratégia educativa consistente.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras-Chave: Acidente Vascular Cerebral. Alta do Paciente. Enfermagem.</span></font></div> |
