Esperança e liberdade na constituição do estado em Benedictus de Spinoza

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Lima, Francisca Juliana Barros Sousa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=84491
Resumo: A pesquisa desenvolvida visa, inicialmente, explicitar o mecanismo da imaginação, principalmente, na terceira parte da Ética, a partir da articulação desse tipo de conhecimento com a natureza dos afetos. Em nossa proposta, pretendemos demonstrar que a imaginação atua como modus operandi da mente que cria ideias, as quais têm como ponto de partida os estados corporais internos afetivos dos indivíduos. Após a compreensão da relação entre a imaginação e os afetos nos direcionaremos para a atuação destes na constituição do estado, priorizando os afetos passivos, em especial a esperança, na formação de uma República livre. Essa associação entre os homens é apresentada por Spinoza, como a afirmação do desejo de continuar perseverando nas suas existências em segurança. Por sua vez, a imaginação presente no escopo dos afetos passivos possui papel preponderante na formação desse estado. Assim, a hipótese aqui argumentada leva-nos a pensar a relação entre imaginação e esperança na constituição do estado, bem como pensar a relação realizada por Spinoza entre os conceitos: estado, esperança e liberdade. Palavras – chave: Spinoza. Estado. Esperança. Liberdade.