Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
CAVALCANTE, ROBSON DA COSTA |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=83212
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Resumo: |
<div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">RESUMO</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">A Lutzomyia longipalpis (Diptera: Psychodidae) é atualmente considerada principal vetor da Leishmaniose Visceral (LV), um importante problema de Saúde Pública no Brasil, cujo agente etiológico é o protozoário Leishmania infantum. O município de Fortaleza tem registrado um crescente número de casos humanos de LV nos últimos anos, o que pode estar relacionado entre outros fatores a inexistência de um programa efetivo que contemple o monitoramento e o controle do vetor. Objetivo: Este estudo teve como objetivo descrever os ambientes urbanos favoráveis à criação da Lu. Longipalpis em uma região de Fortaleza, onde a doença é endêmica. Método: Em Fortaleza, num grupo de 72 quadras, foram identificadas as que apresentavam maior frequência de fatores risco, e entre estas, foi selecionado o número de quadras necessárias a serem amostradas. Por último, em cada quadra selecionada, foi identificado o peridomicílio com o maior número de fatores de risco (Peridomicílio de Maior Risco) e com o menor número (Peridomicílio de Menor Risco). As atividades de captura de flebotomíneos foram desenvolvidas no período de novembro de 2010 a outubro de 2011. Foram realizados 33 Ciclos de Captura, através de 582 CDC, colocadas às 18h e recolhidas às 7h do dia seguinte. Os flebotomíneos foram classificados por espécie e sexo. A quantidade de Lu. longipalpis capturadas foi correlacionada com os fatores ambientais: potenciais criadouros, fontes de alimento e locais de repouso, através de modelos de regressão simples. Resultados: Lu longipalpis foi capturada em maior número nos Peridomicílio de Maior Risco, que nos Peridomicílios de Menor Risco (p<0,001). Em ordem decrescente, a prevalência dos diversos fatores ambientais foram: cães(68%), rumas de material(65%), aves(55%), bananeira(53%), cacimba(52%), mangueira(42%), chiqueiro de aves(35%), solo úmido(30%) e coqueiro(29%). Com exceção de mangueira, a média e a mediana do número de Lu. longipalpis foram mais elevadas na presença do que na ausência dos diversos fatores. A maior diferença observada foi com aves domésticas. Foram capturados 174 (I.C. 95%: 124-224) flebotomíneos a mais nos peridomicílios com a presença de aves do que nos peridomicílios sem aves, e, esta diferença foi significativa (p<0,001). Números significativamente mais elevados de espécimes do Lu. longipalpis foram também amostrados nos peridomicílios com a presença de chiqueiro de aves, de solo úmido, de bananeira, de coqueiro, de cães, de cacimba e de ruma de materiais. Mas, o mesmo não ocorreu com a variável mangueira.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras-chave: Flebotomíneo. Leishmaniose visceral. Lutzomyia longipalpis.</span></font></div> |