Educacao para o Transito na Escola de 1º e 2º Graus

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1995
Autor(a) principal: Fernandes, Euda Maria
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=7657
Resumo: A presente pesquisa investigou as causas da violencia no transito, suas consequencias e a repercussao na Escola, na familia e na nossa sociedade.Por ser um assunto complexo e de dificil penetracao, foi designada uma Unidade Escolar como “eixo” em torno do qual se processou a parte principal da pesquisa, visando conhecer a postura dos alunos enquanto pedestres, passageiros, ciclistas e suas relacoes com o transito.Foram aplicadas as tencicas de observação simples e participante, questionarios e entrevistas com a finalidade de avaliar os conhecimentos praticos e teoricos dos nossos alunos a respeito das normas de transito, fora ou a caminho da Escola.Objetivando um resultado com a maior margem de fidedignidade foram entrevistados pais, professores, diretores e comunidade local, bem como autoridades da Secrataria de Educacao Municipal, do Detran, das Unidades Medicas, Universidades e outros.As entrevistas aplicadas centraram-se, nao so na investigacao das causas dos acidentes de transito, da postura do motorista e da impunidade, mas essencialmente, no registro das ideias, das opinioes que apontassem para possiveis solucoes dos problemas de transito em nossa capital ou no pais.Alem desses recursos, foram aplicadas pesquisas de dados estatisticos sobre as vitimas de acidentes e o onus que isto causa ao pais.A fim de mostrar, com clareza, a realidade em que se encontra o nosso transito, na capital e no pais, foram anexadas a pesquisa, xerox de reportagens ilustrativas em revistas, jornais e de filmes documentarios sobre a tragedia. Todos esses recursos denunciaram o homem como responsavel principal pelo desiquilibrio do sistema e, consequentemente pelas perdas humanas (Folder-Detran, 1995).Deste estudo, resultou um documento, cuja analise deduziu como causas da violencia do transito tres vertentes: a cultura do nosso povo, a falta de educacao para o transito e a falta de conscientizacao politica de cidadania. Sao esses os fatores que desequilibram o sistema, desrespeitam os direitos humanos como tambem desrespeitam a vida.Diante desses graves problemas, aqui expostos, encontram-se algumas ideias apontadas para a solucao do problema. Nao so a escola deve recair a responsabilidade de educar para o transito, mas em todo o complexo social do pais, do operario ao executivo, aos nao escolarizados, aos politicos, enfim, e dever de todos, difundir e assegurar o direito a integridade fisica e manter a harmonia e organizacao do sistema de transito. Outras sugestoes giraram em torno de uma politica mais rigorosa na aplicacao da Lei.Se todo esse acervo de informacoes e de experiencias concretas acerca do sistema de transito forem postos em pratica, teremos, a medio ou a longo prazo, um numero de acidentes proximo a zero, como disse um dos nossos entrevistados.Conclui-se, finalmente, que a pesquisa alcancou o objetivo desejado.