Conhecimento e Pratica de Homens sobre o Coito Interrompido

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Rego, Monica Maria Costa do
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=74443
Resumo: O coito interrompido é um método anticoncepcional utilizado mundialmente, e seu uso de<br/>maneira correta apresenta um índice elevado de segurança na prevenção de gravidezes não<br/>planejadas. O objetivo geral do presente estudo foi analisar o conhecimento e a prática do<br/>homem em relação ao coito interrompido. Tratou-se de um estudo transversal, de campo, com<br/>abordagem quantitativa, realizado na Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos com 70<br/>homens. Os dados foram coletados durante os meses de dezembro/10 e janeiro/11, com inicio<br/>após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual do Ceará.<br/>Observamos nesse estudo que 36(51,4%) encontra-se na faixa etária entre 21 a 35 anos,<br/>57(81,4%) com nível superior e 27(38,6%) com renda de 6 a 10 salários mínimos. A maior<br/>parte dos entrevistados 50(73,5%) relatou ter companheira fixa. Relacionado ao conhecimento<br/>do coito interrompido 62(89,9%) já ouviu falar nesse método, além disso, a retirada do pênis<br/>antes da ejaculação, também é chamada na conversa entre homens de: 39(71,0%) Gozar fora,<br/>parar a penetração antes do gozo, não gozar ou não ejacular na vagina, tirar na hora, na<br/>pesquisa surgiram também outros nomes: 1(1,8%) tira leite da boca da criança, meia foda,<br/>cuspir fora da boca do macaco e Beijo no umbigo. Conforme os dados da pesquisa a maior<br/>parte dos homens tiveram o conhecimento do método por meio dos amigos, equivalendo a<br/>29(46,0%). Contudo, 42(61,0%) afirmaram que sabiam explicar o funcionamento do coito<br/>interrompido, porém no momento de descreverem se voltaram a informar não o mecanismo<br/>de ação, mas como fazer. A entrevista mostrou ainda que 41(58,6%) já praticou alguma vez<br/>esse método anticoncepcional e 35(68,6%) não engravidou a parceira durante o uso do coito<br/>interrompido. Entretanto, a decisão pela sua prática como método anticoncepcional foi<br/>realizada pelo casal 24(61,5%) e, portanto, é utilizado por 6(14,0%) como único método<br/>anticoncepcional. Nesse sentido, as principais dificuldades ao praticar o coito interrompido<br/>foram: 14(51,4%) interferência no prazer sexual do homem e da parceira, 11(40,7%) manter o<br/>controle sobre a retirada do pênis no momento certo e 2(7,5%) afirmaram preocupar-se com a<br/>gravidez. Já as principais facilidades foram: 9(53,0%) por se tratar de um método natural que<br/>não requer dispositivo, acessório ou medicamento; 7(41,1%) seria de fácil controle ou uso.<br/>Nesse contexto, a maior parte dos entrevistados afirmou que conseguem sentir quando a<br/>ejaculação está prestes a ocorrer; por meio dos seguintes sinais e sintomas: 14(41,1%) sente o<br/>prazer aumentando; 7(20,5%) a pressão do pênis aumenta e sente o esperma subindo pelo<br/>canal, além disso, 6(17,7%) percebe por meio da intuição/instinto. Contudo, a maioria dos<br/>pesquisados entende o coito interrompido como sendo um método moderadamente eficaz.<br/>Desse modo, verificamos que o coito interrompido como método anticoncepcional é de<br/>grande importância na vida do casal, pois trata-se de um meio natural e eficaz de prevenir<br/>uma gravidez não planejada, portanto, representa proximidade, confiança e carinho dentro de<br/>um relacionamento estável.<br/>PALAVRAS-CHAVE: Planejamento Familiar, Coito Interrompido, Homens.