Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Brito, Nara Fabiola Costa De |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=107450
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Resumo: |
O presente estudo objetivou identificar e analisar os fatores de risco ambientais envolvidos no Transtorno do Espectro Autista (TEA) em crianças no período pré-natal e neonatal, através de uma revisão sistemática da literatura de estudos longitudinais. A busca e seleção dos estudos foram realizadas no período de janeiro a março de 2022 nas bases de dados Web of Science, Scopus, CINAHL, PubMed/MEDLINE e Embase. A presente revisão seguiu o rigor metodológico adequado com a busca em pares. A revisão constou de 69 estudos de coorte e caso-controle, publicados nos últimos 5 anos, nos idiomas português, inglês e espanhol. Os fatores de risco encontrados foram categorizados em: fatores ambientais, maternos, gestacionais, relacionados ao parto e neonatais. Os estudos analisados encontraram algumas limitações como a falta de rigor nos critérios diagnósticos; a falta de clareza em relação ao que se constitui fator de risco, biomarcador ou sintomas inerentes às manifestações da patologia em questão. A presente revisão encontrou associações entre TEA e poluição do ar, tóxicos ambientais, níveis de folato e vitamina B12 maternos; níveis de melatonina maternos; hiperandrogenismo materno; infertilidade; uso de progesterona na gravidez; febre materna; hipertensão/pré-eclâmpsia; ganho de peso gestacional; depressão materna; uso de ácido valpróico na gestação; hiperêmese gravídica; hipotireoidismo materno; idade gestacional; intervalo entre as gestações; parto cesariano; níveis de vitamina D neonatal; níveis de BDNF (Brain-Derived Neurotrophic Factor) no neonato; sexo masculino; retardo do crescimento intrauterino; convulsão neonatal; hipóxia; hipoglicemia neonatal; história familiar para doença psiquiátrica, TEA e doença autoimune. Os mecanismos subjacentes podem estar associados à exposição a tóxicos ambientais em períodos de susceptibilidade do cérebro em formação; aumento da ativação materna imune durante a gestação; alteração da microbiota intestinal de pacientes com TEA; exposição intrauterina a níveis altos de andrógenos. Para uma melhor elucidação do quadro etiopatológico é necessário estabelecimento de estudos com amostra robusta e maior rigor nos critérios diagnósticos vigentes. |