Práticas de humanização ao recém-nascido na segunda etapa do método canguru: revisão de escopo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: LIMA, LETICIA ALEXANDRE
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=112995
Resumo: Na perspectiva de lançar um novo olhar sobre gestão, trabalhadores e usuários o Ministério da Saúde implementa a Política Nacional de Humanização. Diante dos avanços céleres da neonatologia, a humanização ganha destaque nesse âmbito, onde novos caminhos na assistência ao recém-nascido prematuro e/ou de baixo peso são instituídos, o inovador Método Canguru, constituído de três etapas: a primeira na UTIN e UCINCo, a segunda na UCINCa e a terceira etapa, acontece após a alta com acompanhamento no ambulatório de seguimento. Após 20 anos da implementação da PNH, buscamos nesse estudo, mapear as práticas de humanização da assistência de saúde ao recém-nascido prematuro internado na UCINCa, conforme as diretrizes da PNH que são acolhimento, gestão participativa e cogestão, ambiência, clínica ampliada e compartilhada; valorização do trabalhador e defesa dos direitos dos usuários. Para tal, utilizamos como método de pesquisa a revisão de escopo que propõe um resumo sobre as evidências científicas publicada na literatura de forma abrangente, conduzido pelo método proposto no manual do JBI. Este estudo foi registrado na Open Science Framework com DOI 10.17605/OSF.IO/VU7NJ. Como resultado obtivemos 20 estudos após utilizarmos a estratégia PCC para pesquisarmos nas bases de dados escolhidas (MEDILINE, SciELO, PubMed, Scopus, Web of Science, CINAHL e LILACS), acrescido também, da pesquisa na literatura cinza. Evidenciando nos estudos selecionados que as práticas de humanização na assistência ao recém-nascido são identificadas facilmente quando se trata da diretriz acolhimento, defesa dos direitos dos usuários e clínica ampliada e compartilhada. Sendo assim, menos frequentemente observados nos artigos as diretrizes valorização do trabalhador e gestão participativa e cogestão. Concluindo-se que o acolhimento é realizado principalmente, na ampliação do vínculo, nas orientações em saúde e em atividades de entretenimento. Espaço para a mudança da cultura hospitalar, ambiência com redução da luminosidade e ruídos, valorização do trabalhador com a sua participação nos processos decisórios de gestão, garantia à informação e inclusão dos pais e familiares nos cuidados aos recém-nascidos são achados que ressaltam a humanização como investimento na melhoria do SUS.