Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
NOBRE, RAQUEL GUIMARÃES |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=83534
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Resumo: |
<div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">RESUMO</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">O Método Canguru (MC) é uma alternativa eficaz para o cuidado humanizado do recém-nascido (RN) de baixo peso e prematuro, contribuindo para aleitamento materno (AM) e crescimento adequados. O objetivo deste estudo foi avaliar o crescimento de recém-nascidos acompanhados durante as três fases do Método Canguru. O estudo foi do tipo transversal aninhado a uma coorte, recorte da pesquisa A rede de atenção em saúde materno-infantil em Fortaleza: cuidando de gestantes, nutrizes e crianças menores de dois anos (Edital Universal 14/2013 CNPq; Processo: 484077/2013-9) e aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da UECE (388.016). Realizou-se a coleta de dados na Maternidade-Escola Assis Chateaubriand (MEAC), durante os meses de janeiro a julho de 2014, envolvendo RN acompanhados nas três fases do MC (n=78) e suas respectivas mães (n=70). Utilizaram-se as seguintes variáveis maternas: socioeconômicas, gineco-obstétricas, estado nutricional, e variáveis do RN, como parâmetros antropométricos e tipo de alimentação. Realizaram-se associações e correlações entre as variáveis e a velocidade de ganho de peso (g/kg/dia) em cada fase do MC. Testes estatísticos foram aplicados com a ajuda do programa SPSS versão 17.0, sendo considerado p<0,05. Observou-se aumento de peso, comprimento e perímetro cefálico, entre o início do método e o momento da alta. A média de velocidade de ganho de peso aumentou de 0,12±11,11g/kg/dia na primeira fase para 13,47±4,84g/kg/dia na terceira fase (p<0,001). Apesar da baixa prevalência de consumo de leite materno na primeira fase (35,5%), a maioria (94,9%, n=74) dos RN recebeu alta hospitalar em AM. Verificou-se que o peso ao nascer se correlacionou de forma inversamente proporcional com a velocidade de ganho de peso nas fases 1 e 2 do MC, com o baixo peso ao nascer aumentando a chance de adequação do crescimento na fase 1 (OR=0,1; IC95%=0,01-0,8; p=0,012). A idade materna apresentou correlação diretamente proporcional com a velocidade de ganho de peso na fase 3. Outras variáveis investigadas também influenciaram na velocidade de ganho de peso. Conhecer cada fase do MC e como se comportam os RN ajuda a detectar e compreender os fatores que influenciam na velocidade de ganho de peso. Dessa forma, direciona-se a conduta de modo a reduzir as influências negativas e potencializar aqueles fatores que promovem o ganho de peso adequado.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">6</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras-chave: Método Canguru. Crescimento. Ganho de Peso. Recém-Nascido. Neonatologia.</span></font></div> |