Agentes comunitários de saúde: prática profissional, condições de saúde e trabalho

• Ano de defesa: 2010
• Autor(a) principal: Cordeiro, Maria da Conceição da Silva
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
• Palavras-chave em Português: Agente comunitário de saúde; Comunidade; Planejamento e políticas públicas; Trabalho
• Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=63204

O Agente Comunitário de Saúde (ACS) não é um novo ator no cenário das práticas de saúde. Recompondo a história desse personagem, verifica-se que sua atividade é antiga. No Brasil, é a figura do "guarda da malária", "visitadores sanitários", "parteiras", "rezadeiras", que põe em evidência a origem da profissão. Trata-se assim de uma atividade que vem se mantendo ao longo do tempo constituindo-se contemporaneamente em Agente Comunitário de Saúde - trabalhador formal da área de saúde, reconhecido através da Lei 10.507/2002 que vincula o exercício da profissão ao Sistema Único de Saúde - SUS. Esta dissertação consiste em um estudo etnográfico sobre as condições de saúde e trabalho dos Agentes Comunitários de Saúde em Macapá-Ap. Por meio de seu cotidiano procurou-se desvendar a forma como se constitui seus processos de trabalho e como esses processos incidem sobre seus possíveis adoecimentos. São destacadas, nas narrativas, as estratégias que os Agentes desenvolvem para lidar com as situações limites que se apresentam no trabalho, as condições de vulnerabilidade no espaço da rua e as mediações entre a UBS e comunidade. Verificou-se que os ACS estão efetivamente expostos a diversos fatores que influenciam em suas saúdes, como o clima, as doenças infecto-contagiosas e os perigos que se escondem no espaço das ruas e a relação disto com o processo saúde-doença no ambiente de trabalho. Palavras chaves: Agente Comunitário de Saúde, Saúde, Trabalho, Comunidade, Rua.