Violência urbana e condições de trabalho dos agentes comunitários de saúde em uma comunidade da região metropolitana

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Lopes, Cesar Vinicius Miranda
Orientador(a): Freitas, Maria do Carmo Soares de
Banca de defesa: Jacobina, Ronaldo Ribeiro, Freitas, Carlos Eduardo Soares de
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Faculdade de Medicina da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Saúde, Ambiente e Trabalho
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/31604
Resumo: Esta dissertação apresenta uma descrição sobre as condições de trabalho dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) que vivenciam a violência urbana em seu território de atuação. O estudo foi realizado com um grupo de ACS da Unidade de Saúde da Família, do município de Lauro de Freitas, região metropolitana de Salvador, a partir da teoria baseada na Psicodinâmica do Trabalho. Para tanto, analisa-se o discurso desses agentes sobre suas condições de trabalho e saúde decorrentes do cotidiano laboral de violência. Observou-se que estes profissionais, apesar de técnicos em cuidados primários de saúde, aprendem estratégias de viver e trabalhar num ambiente adverso. A violência urbana provoca sentimentos de medo, sofrimento psíquico e angústia, limitando a atuação do ACS no território demarcado pelo tráfico de drogas. Como possível solução, este trabalhador de saúde tenta conviver com o medo e a insegurança, no local em que vive e trabalha, tentando naturalizar a violência inerente ao seu trabalho.