Resumo: |
As variáveis meteorológicas e seus possíveis impactos na saúde dos seres humanos, têm sido, ao longo do tempo, objeto de observações e análises. Em particular, quando se trata de eventos virais. Neste sentido, as nações, recepcionam tais intercorrências do clima, com possíveis afetações à saúde de seus habitantes. Para tanto, muitos estudos científicos, tiveram como objeto pesquisas que buscaram ofertar explicações e respostas, através de reflexões acadêmicas, que pudessem clarear o entendimento de tais ocorrências, potenciais endêmicos e pandemônios, em geral, com resultados em emergências. Não obstante, em períodos não muito bem definidos; variáveis meteorológicas podem estar associadas a tipos e novos subtipos virais. Nesta direção, a presente pesquisa buscou estudar e analisar as variáveis meteorológicas que possam sugerir relações com a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), em geral, suas mutações, adaptabilidade genética e, demais pontos de importância para o estudo. Neste contexto, o objetivo é identificar relações de possíveis variáveis meteorológicas a patologias associadas ao sistema respiratório dos seres humanos suas ocorrências e intensidades. Foram usados de notificações semanais mensais de casos e óbitos de H1N1 e SRAG para o estado do Ceará (2014-2019). As variáveis meteorológicas associadas às endemias em estudo foram: precipitação e temperaturas máximas e mínimas semanais sobre o estado do Ceará (2014-2019). Os principais resultados mostraram que a H1N1 são endemias que começam a ocorrer, em média, nos meses mais chuvosos do Estado (Março e Abril), e aumentam de casos no decorrer dos meses do ano. Com relação as variáveis meteorológicas, os resultados sugeriram que se no segundo semestre do ano as temperaturas máximas e mínimas tendem a serem a abaixo da média no Estado as ocorrências de casos de H1N1 tenderam a ser em torno, e em algumas semanas de alguns anos de estudo a acima da média. A relação de transmissão de casos de H1N1 e SRAG, entre os meses de Abril a Julho e seus meses seguintes até dezembro, mostrou que da ordem de 16% ou até 49% de casos foram explicados entre os casos de Abril para Maio, Maio para Junho e de Junho para Julho, principalmente. Palavras-chave: Variáveis meteorológicas. SRAG, Influenza HIN1. Incidência. |
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