Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2003 |
Autor(a) principal: |
Leite, Ana Cláudia de Souza |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=53629
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Resumo: |
<span style="font-style: normal;"><span style="font-style: normal;">O objetivo geral desse estudo se assenta na validação de tecnologia tátil para a avaliação da dor em cegos. Busca, em três fases, identificar a forma e o conteúdo tátil mais apropriados para a Escala Tátil da Dor (versão 1); aperfeiçoá-los segundo as opiniões de</span> experts brasileiros e canadenses; analisar a confiabilidade das duas Versões (2A e 2B) da Escala Tátil da dor de acordo com o critério padrão da Escala Numérica e, analisar a validade das referidas versões de acordo com o critério padrão da Escala Numérica. As bases teóricas se fundamentaram no conceito, mecanismos fisiopatológicos envolvidos à interpretação e instrumentos utilizados para medida da experiência dolorosa; nos elementos da comunicação não visual; e, conceitos e relações entre tecnologia e enfermagem. Iniciou-se a primeira fase da pesquisa, com a realização de quatro Oficinas para trabalhar a forma e o conteúdo da tecnologia tátil (versão 1), com um grupo de cegos da Associação dos Cegos do Ceará (ACEC). Na primeira fase, utilizou-se a investigação participativa para se obter dados a partir de entrevistas livres e observação participativa, sendo registradas em cassetes, fotografados e filmados com a prévia autorização dos participantes. Obteve-se duas versões, a 2A e a 2B, a primeira com textura em lixas e a segunda em formato de escada, ambas tridimensionais. As Oficinas permitiram o resgate da cidadania como direito fundamental ao uso de tecnologia apropriada à realidade dos cegos. A segundo fase consistiu da aplicação de um questionário aberto para obter a apreciação de </span><em>experts</em> quanto a forma, o conteúdo e o potencial de medida da tecnologia tátil. Obteve-se sugestões de colocação de espaço entre as texturas da versão 2A, inserção de um ponto em alto relevo, indicando o início da leitura das versões e, a utilização das mesmas em pessoas sem cegueira. Na terceira fase, aplicou-se as versões em cegos com dor, antes e após competições ocorridas durante a Olimpíada Mundial para Cegos (IBSA), em 2003, em Québec (CA). Utilizou-se da estatística descritiva simples para a caracterização da amostra e estatística não paramétrica, para comparar as versões propostas com a Escala Numérica. As médias e os desvios padrão foram calculados para cada versão. O teste de confiabilidade intraclasse (ICC) mostrou que a versão 2B mais próxima das características de medida da EVA que a versão 2A. A correlação de pearson (rs) permitiu análise dos escores, confirmando a confiabilidade das versões. Concluiu-se que, a versão 2B se aproxima da Escala Numérica, tem potencial de medida adequado para avaliação de sua intensidade, portanto valida para ser utilizada como tecnologia tátil em cegos. Esse resultado respalda a tese de inovação de tecnologia tátil para avaliação da dor em cegos, com elaboração co-participativa, logo emancipatória. Aponta, de outro modo a utilização de texturas para versão 2A para avaliar a dor para além da intensidade da dor, evocando sensações afetivas e cognitivas de experiências vividas que devem ser aprofundadas em estudo posterior. <span style="font-style: normal; font-size: 10pt;">Palavras-chaves: 1. Dor 2. Tecnologia 3. Avaliação 4. Cegueira 5. Tato.</span> |