Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
BARBOSA, Leonardo Carlos |
Orientador(a): |
SÁ, Lucilene Antunes Correia Marques de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Ciencias Geodesicas e Tecnologias da Geoinformacao
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32139
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Resumo: |
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (WHO, 2012) em todo o mundo existem, aproximadamente, 285 milhões de deficientes visuais. Este número representa um desafio social e torna o assunto uma importante área de pesquisa. Mapas geográficos acessíveis são úteis para adquirir conhecimento do meio ambiente. Tradicionalmente, mapas de papel em alto relevo com texto braille são sempre usados na alfabetização cartográfica. Estes mapas revelaram-se eficientes para a aquisição de conhecimento espacial por pessoas com deficiência visual, no entanto, possuem limitações significativas.Por exemplo, devido às especificidades do sentido tátil, apenas uma quantidade limitada de informações pode ser representada no mapa. Além disso, informações específicas como distâncias, são de difícil representação em mapas de alto relevo. Salienta-se, ainda que, apenas uma pequena porcentagem da população com deficiência visual pode ler braille. No Brasil, a LDB – Lei de Diretrizes e Bases (nº.9394/96) e o PCN – Parâmetros Curriculares Nacionais, determinam que a disciplina de Geografia reconhecida como autônoma e não deve ser entendida como complemento de outras disciplinas. Desta forma, a melhoria do ensino da Geografia passa pela alfabetização cartográfica. O foco é oferecer ao estudante a capacidade de realizar a apropriação, análise, reflexão e crítica sobre o espaço geográfico. Os recentes avanços tecnológicos permitiram o desenho de mapas interativos com o objetivo de superar algumas limitações. Uma característica significativa dos mapas, é o potencial de fornecer um amplo monitoramento de fenômenos com conhecimento espacial, independentemente da idade do usuário. É neste sentido que, esta pesquisa apresenta a criação de um recurso computacional que visa habilitar os estudantes deficientes, ou não, da educação básica de ensino na aprendizagem da Cartografia. O software desenvolvido usa recursos de som e imagem simultânea com dados dos 193 países membros da ONU – Organização das Nações Unidas, o que pemite o ensino inclusivo, a interação entre estudantes com ou sem deficiência visual. |