Atividade Antinociceptiva de Um Componente Boiativo Presente em Veneno de Sapo Rhinella Jimi sobre D

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Vitor, Aline Oliveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=57239
Resumo: RESUMOAtividade Antinociceptiva de um componente bioativo presente em veneno de sapo Rhinella jimi sobre dor neuropática experimental. ALINE OLIVEIRA VÍTOR. Orientador: Prof°. Dr. Krishnamurti de Morais Carvalho. Dissertação de Mestrado. Curso de Mestrado Acadêmico em Ciências Fisiológicas, UECE, 2009.Estudos têm sido desenvolvidos na busca de novas substâncias analgésicas que proporcionem um tratamento eficaz no alívio da dor neuropática. Assim, o objetivo desse trabalho foi estudar o efeito antinociceptivo de um componente bioativo isolado do veneno de sapo Rinhella jimi em modelo animal de dor neuropática induzido por constrição crônica do nervo ciático. O efeito antinociceptivo do componente bioativo foi avaliado na alodinia mecânica pelo teste de estimulação tátil (von Frey), e na hiperalgesia mecânica pelo teste de compressão da pata (Randall-Selitto). Foi observado que na alodinia o componente bioativo administrado por via intraperitoneal apresentou diferença significativa em relação ao controle (14,05 ± 0,86 g) nas doses de 5,0 (31,68 ± 2,06 g) e 10,0 mg/kg (38,81 ± 1,51 g) e nas doses de 20 (24,84 ± 0,77) e 40 mg/kg (32,50 ± 1,84 g) na via oral. Com relação à hiperalgesia, o componente apresentou efeito antinociceptivo em todas as doses 1,0 (350,02 ± 19,16 g), 2,5 (498,30 ± 30,79 g), 5,0 (637,90 ± 29,93 g) e 10 mg/kg (648,01 ± 42,71) na via intraperitoneal e nas doses de 20 (435,00 ± 18,77 g) e 40 mg/kg (595,02 ± 34,67) por via oral quando comparado ao controle (175,01 ± 17,73 g). A duração do efeito antinociceptivo do componente bioativo foi de aproximadamente 120 min tanto na alodinia quanto hiperalgesia. Quando comparado com fármacos usados no tratamento da dor neuropática, o componente bioativo apresentou potência semelhante à morfina e superior a carbamazepina, amitriptilina e diclofenaco sódico na alodinia mecânica. Na hiperalgesia o componente bioativo também apresentou potencia superior a carbamazepina, amitriptilina, além da morfina e codeína. Foi verificado também que naloxona (5mg/kg-i.p.) bloqueou o efeito antinociceptivo do componente bioativo, indicando uma provável participação da via opióide no seu mecanismo de ação. Conclui-se assim que o componente bioativo apresentou atividade antinociceptiva para alodinia e hiperalgesia mecânicas, podendo servir como um modelo para o desenvolvimento de novos analgésicos com potencial terapêutico no controle da dor neuropática humana.I Palavras-chaves: Rhinella jimi, alodinia, hiperalgesia e antinocicepção