A EAD e a mercantilização da universidade brasileira

• Ano de defesa: 2015
• Autor(a) principal: Araújo Filho, Antônio José Albuquerque de
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
• Palavras-chave em Português: Crise estrutural do capital; Educação; Educação a distância
• Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=84751

<div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Este trabalho consiste em um estudo, à luz da ontologia marxiano/lukacsiana, acerca do projeto de Educação a Distância como agudo processo de mercantilização pelo qual passa a educação no contexto histórico de crise estrutural. Para tanto, utilizaremos os seguintes autores: Mészáros (2011), que trata da crise estrutural do capital; Jimenez, Mendes Segundo e Rabelo (2009), que interliga a educação para todos e a reprodução do capital; Silva (2011), que esclarece sobre EaD e seu papel na precarização do professor; além dos documentos do Banco Mundial e da UNESCO que se referem a educação para todos e ao ensino superior. Com base nos autores estudados, evidenciaremos o caráter de classe imanente à Educação a Distância, pois se trata de um projeto do capital destinado à formação da classe trabalhadora. Nessa direção, o objetivo central é analisar a Educação a Distância e a mercantilização da Universidade pública brasileira em face da lógica do desdobramento da crise estrutural na educação, condicionando a educação a diminuir os danos causados pela queda tendencial da taxa de lucro. O deslocamento da educação superior para o mercado, teve como suporte importante o Estado Brasileiro, implementando reformas e políticas educacionais de acordo com as recomendações dos organismos internacionais. A pesquisa se justifica face o momento presenciado pela universidade brasileira incorporando outros tipos de ensino superior, a distância, sem fronteira e virtual cuja finalidade é dilacerar o conhecimento para a classe trabalhadora, refletindo na venda da educação. Iremos dissertar sobre a crise estrutural do capital e seus rebatimentos nas políticas educacionais brasileiras, sobretudo na formação do professor e a reforma desencadeada pelo Estado para assegurar os lucros do capital. Ainda temos o intuito de examinar as propostas das diretrizes e composta na agenda internacional aos países membros da UNESCO. Por fim, verificamos que a educação na pauta do dia serve para intencionar as propulsões do Estado neoliberal produzindo e reproduzindo a geração do conhecimento que beneficia na luta de classes a burguesia, que soergue artimanhas ideológicos para suplantar o exercício do poder.&nbsp;</span></font></div><div style=""><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras Chave: Educação a Distância. Universidade; Mercantilização; Crise Estrutural do Capital.</span></div>