Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
JUNIOR, SILVIO GENTIL JACINTO |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=85597
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Resumo: |
No Brasil, o cultivo da fava se concentra principalmente na região Nordeste, sendo uma importante fonte de proteínas para a população. Das espécies do gênero Phaseolus, é a mais tolerante à seca, diminuindo assim a dependência dos feijões comuns; e adaptando-se bem ao sistema de agricultura familiar. Apesar da sua importância, a fava tem sido pouco estudada, necessitando de mais atenção dos pesquisadores. Dessa forma, o objetivo desse trabalho é avaliar a tolerância de quatro genótipos de fava cultivados no Estado do Ceará quanto a sua resistência ao estresse abiótico causado pela escassez hídrica. Para isso foram analisadas variáveis biométricas e trocas gasosas. O experimento foi realizado em telado protegido, em um delineamento inteiramente casualizado, no esquema fatorial 4 x 3 em que o primeiro fator foi constituído pelas cultivares: fava Branca, Mulatinha, Preta e Coquinho Laranja. O segundo fator consistiu nos três regimes hídricos: irrigado, déficit moderado e déficit severo; com cinco repetições. As plantas foram conduzidas em vasos até o estádio V3 (abertura do 3º trifólio) onde foram avaliados os seguintes parâmetros biométricos: área foliar (AF), comprimento das raízes (CR), matéria seca da parte aérea (MSPA) e radicular (MSPR); e fisiológicos: taxa fotossintética (A), condutância estomática (gs), relação Ci/Ca, Transpiração (E), eficiência no uso da água (EUA), eficiência no uso da água intrínseca (EUA int), eficiência instantânea de carboxilação (Eic) e taxa de transferência de elétrons (ETR). O genótipo Coquinho Laranja se mostrou mais tolerante ao déficit hídrico evidenciando maior produtividade em sua fotossíntese líquida atrelados à alta eficiência no uso da água por meio do fechamento dos seus estômatos e da redução de sua transpiração, sem haver comprometimento bioquímico de suas funções metabólicas. Além disso, apresentou melhores teores de matéria seca da parte área e radicular, indicando uma maior produção de biomassa e translocação de assimilados para as raízes. Com o retorno da irrigação, não houve recuperação total das cultivares. Entretanto, os genótipos Mulatinha e Coquinho Laranja apresentaram melhores resultados na recuperação com o reestabelecimento expressivo de suas trocas gasosas em relação aos parâmetros fisiológicos a seguir: A, E, EUA, EUA int, EiC.<br/>Palavras-chave: Fava. Trocas gasosas. Tolerância à seca.<br/><br/> |