Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Souza, Tiago Pinho
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Orientador(a): |
Abboud, Antônio Carlos de Souza
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Banca de defesa: |
Abboud, Antônio Carlos de Souza
,
Araújo, Ednaldo da Silva
,
Brandão Junior, Delacyr da Silva
,
Salmi, Alexandre Porto
,
Araújo, Adelson Paulo de
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Fitotecnia
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Departamento: |
Instituto de Agronomia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9996
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Resumo: |
Feijão-fava (Phaseolus lunatus L.) é uma leguminosa importante em algumas regiões de estados do nordeste brasileiro e no norte do estado de Minas Gerais, onde é utilizada como alimento. É fonte de proteína e de renda para agricultores familiares principalmente nas regiões do agreste. Tem como características tolerância a déficit hídrico e a temperaturas elevadas. A maioria das variedades brasileiras apresenta hábito de crescimento indeterminado e o cultivo é feito em consórcio. Objetivou-se no presente estudo, caracterizar morfológica e agronomicamente 19 acessos, sendo 14 provenientes de unidades agrícolas familiares no município de Montes Claros – MG, um de Tocantins, dois da Paraíba e dois dos Estados Unidos. Procedeu-se, ainda, à avaliação a campo da produtividade em plantio solteiro e consorciado e à caracterização da nodulação em vasos. Foram primeiramente avaliadas plantas de 14 acessos do norte de Minas, por meio de 34 descritores morfoagronômicos, plantadas em dezembro de 2014, em espaldeiras verticais. Em setembro de 2015 (plantio de “primavera – verão”) e março de 2016 (plantio “outono – inverno”), 10 acessos do norte de Minas foram caracterizados também em sistema de espaldeira vertical, em um delineamento em blocos casualisados, com 4 repetições. Em março de 2017, 15 acessos, 10 do norte de Minas, um de Tocantins, dois da Paraíba e dois dos Estados Unidos foram plantados em vasos de 8 litros e caracterizados pelos mesmos descritores morfoagronômicos, em delineamento inteiramente casualisado e 10 repetições. Cinco acessos selecionados no primeiro ensaio foram novamente avaliados em plantio solteiro e consorciado com milho, em uma densidade de plantio de 50.000 plantas.ha-1 , em dois locais, Seropédica – RJ e Campos dos Goytacazes – RJ, em junho de 2016 e fevereiro de 2017, respectivamente, em um delineamento de blocos casualizados, com quatro repetições. No primeiro semestre de 2015, um ensaio de nodulação foi realizado em vasos, com solo arenoso coletado sob três diferentes usos agrícolas (lavoura de feijão, pastagem e sistema agroecológico) e três acessos de feijão-fava em um esquema fatorial e delineamento em blocos casualisados com três repetições. Todos os dados dos experimentos foram submetidos à análise de variância e as diferenças entre as médias foram comparadas pelo teste Tukey ao nível de 5% de probabilidade. Um primeiro dendrograma de dissimilaridade genética, a partir de dados do primeiro ensaio agrupou acessos com sementes grandes e achatadas. Outro agrupamento se formou com acessos de sementes oblongas e um grande grupo por sementes pequenas e esféricas, contendo em sua maioria acessos provenientes do norte de Minas. Três dendogramas gerados a partir de diferentes plantios, formaram agrupamentos semelhantes. Seis dos 14 acessos do norte de Minas se destacaram em produção de grãos. Alguns acessos alcançaram produção individual de 450 vagens e 300 g de sementes por planta em cultivo solteiro no verão, quando o ciclo das plantas foi mais longo (190 dias até a floração). Já no plantio de outono-inverno, valores de cerca de até 66 g de sementes por planta foram obtidos, neste caso com floração ocorrendo aos 59 dias em média. Os acessos da Paraíba foram os menos produtivos. Um acesso americano destacou-se pelo hábito determinado de crescimento e seu potencial produtivo. Observou-se resposta ao fotoperíodo, tendo todas as plantas apresentado fotoperiodismo de dias curtos. Tanto a produção de milho quanto a produção de feijão-fava foram beneficiadas pelo consórcio. Pelos índices de equivalente área (IEA) apresentando valores maiores que 2,00, a consorciação do feijão-fava com milho é extremamente eficiente. Os dados indicam que a produção de feijão-fava, tanto em plantio solteiro quanto consorciado tem potencial nas condições do Sudeste, tendo em vista os dois locais testados. |