Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Freire, Janaina Lisboa Lopes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=105811
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Resumo: |
Calcada na Estilística conforme pensada por Bakhtin, Volóchinov e Medviédev, o objetivo geral desta pesquisa é analisar a maneira como, na esfera discursiva da Propaganda Social, o Instituto Liberta manipula a verbivocovisualidade em oito cartazes da campanha Números e Escolhas sob o intuito de construir efeitos de sentido sobre a Exploração Sexual Infantojuvenil para-e-com a sociedade brasileira do ano de 2018. Os objetivos específicos são: (I) rastrear o tema Violência Sexual Infantojuvenil para compreender como foi configurada as distinções entre o Abuso Sexual Infantojuvenil e a Exploração Sexual Infantojuvenil no contexto histórico-sociocultural do Brasil de 2018; (II) investigar sobre a Publicidade e a Propaganda para compreender as características que circunscrevem a esfera discursiva Propaganda Social; (III) analisar a enunciação da campanha propagandística social dividida em Números e Escolhas, do Instituto Liberta. A análise desta campanha consiste em uma investigação sobre as estratégias estilísticas dialógicas utilizadas nos cinco cartazes de Números e nos três cartazes de Escolhas. Ancorada na perspectiva epistemológica da Metalinguística, a análise feita com base na Estilística Dialógica foi pautada na articulação das seguintes dimensões discursivas: (I) dimensão histórica- sociocultural da Exploração Sexual Infantojuvenil; (II) dimensão da esfera discursiva da Propaganda Social e (III) dimensão verbivocovisual dos oito cartazes. Ainda que os termos Publicidade e Propaganda sejam comumente confundidos, sobre o estilo do Instituto Liberta foi constatado que, desde a sua marca, a organização não-governamental cidadã desconsidera o discurso classista e machista que grande parte da Publicidade promulga ao expor imagens de mulheres e meninas utilizando a tática de evocar a Pulsão Propagativa, e tenta criar efeitos de sentido que procurem aludir a Pulsão Defensiva e a Pulsão Protetiva. Além disso, tanto na primeira parte da campanha, Números, cujo cinco cartazes evidenciam dados relativos ao crime da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes no país, quanto nos três cartazes de Escolhas, que tentam desconstruir as desculpas usadas pelos homens para relacionarem-se sexualmente com crianças e adolescentes, a identidade das personagens é protegida de maneira que tentasse causar uma comoção social não-violenta, a de ligar para o Disque 100 ou acessar o aplicativo Proteja Brasil. Dessa forma, ao produzir uma arquitetônica de Emoção Ética, o Instituto Liberta não só se posiciona contra a Exploração Sexual Infantojuvenil, como traça uma arquitetônica estÉTICA, conforme o ECA, os artigos 24, 25 e 26 do CONAR, e o momento histórico-sociocultural de furor social devido à polarização política e das notícias falsas divulgadas como se fossem verdadeiras. |