Desenvolvimento de aplicativo digital para conduzir os potenciais doadores de órgãos em unidades de emergência e terapia intensiva no estado do Ceará

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Bandeira, Sandro Roberto Cavalcante
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=115412
Resumo: O Brasil é mundialmente reconhecido na área de transplantes, sendo o segundo maior transplantador de órgãos no mundo. O Ministério da Saúde, por meio do Sistema Nacional de Transplantes, desempenha uma função de regulamentação, controle e monitoramento de doações e transplantes realizados no país. Atualmente, no Brasil, a busca desses doadores se faz mediante ligação telefônica para hospitais de referência a procura de potenciais doadores que estejam em morte encefálica. Este estudo tem como objetivo desenvolver uma tecnologia inovadora para auxiliar na identificação de potenciais doadores de órgãos e no gerenciamento de forma instrutiva e resolutiva dos casos, buscando otimizar o processo de captação de órgãos, sendo monitorados pela Central de Transplantes e pela Secretaria da Saúde do Ceará. Trata-se de um estudo metodológico biotecnológico experimental que envolve a aplicação do método experimental no campo da biotecnologia por se adequar na criação de tecnologia em saúde. A revisão integrativa foi realizada com pesquisas publicadas de janeiro de 2015 a junho de 2023, nas seguintes bases de dados: Lilacs, SciELO e Medline/PubMed. Na conclusão do aplicativo, espera-se melhorar o manejo no que se refere à doação de órgãos por criar uma tecnologia que melhore a capacidade de auxiliar o gerenciamento dos pacientes quanto à doação, sendo um recurso intuitivo o suficiente para que equipes até menos familiarizadas possam reconhecer e facilitar a detecção e realização do protocolo de morte encefálica e conservação do corpo. Essa tecnologia deve ser auxiliada pela Central de Transplantes, que é responsável pelo gerenciamento do protocolo de morte encefálica, seja nas unidades de terapia intensiva, seja nas emergências, tanto no adulto como no infantil. A sistematização e o gerenciamento por intermédio da experiência da implementação de tecnologias na captação da doação de órgãos e tecidos, utilizando a interface de aplicativos em telefone celular, têm se mostrado um caminho promissor que pode ser replicado em diferentes contextos, tanto na saúde quanto na educação, com várias experiências aplicadas mundialmente. Assim, o projeto infere-se ser de utilidade factível que irá auxiliar o processo de doação de órgãos no Brasil.