Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Melo, Dilene Fontinele Catunda |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=52097
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Resumo: |
A mortalidade infantil continua sendo um problema de saúde pública em todo mundo, principalmente em países em desenvolvimento. Buscam-se estratégias para otimizar as ações, a partir da realidade de cada população, ampliando o olhar para a coletividade e outros fàtores que podem estar relacionados, visto que a mortalidade infantil é hoje um dos indicadores mais utilizados para avaliar a qualidade de vida e acesso aos serviços de saúde. Esta pesquisa visa estudar informações disponíveis nas fichas de investigação epidemiológica sobre os neonatos que foram a óbito no ano de 2008, e cujas mães residiam em Crateús- Ceará. Observou-se que a faixa etária da mãe predominante foi de 21 a 29 anos, das quais 63,15% possuem 4 a 7 anos de estudos. Quanto ao número deconsultas pré-natais realizadas o número foi satisfatório, a maioria realizou de 4 a 6 consultas. A grande maioria das mães elogiou o atendimento pré-natal como bom. 47,36% delas não sabiam a causa da morte de seu RN. Verificamos que grande parte dos RN nasceu com baixo peso, entre 1000 a 2500 gramas.63,15% dos RN foram do sexo masculino.O tipo de parto que apresentou maior número foi o vaginal (78,94%) enquanto cesáreo foi de 21,06%. As principais causas do óbito neonatal estavam relacionadas a prematuridade. Concluiu-se que as informações sobre os óbitos que estão disponíveis nas fichas de investigação da epidemiologia se revelam um instrumento adequado, mas subutilizado, para monitoramento da realidade local e planejamento das ações. Observou-se também que a disponibilidade da informação não garante o desencadeamento de ações de vigilância em saúde pelas equipes de saúde no nível local. O estudo levanta a necessidade de reavaliação das ações e maior envolvimento dos profissionais de saúde, principalmente no que se refere a efetívação da vigilância em saúde como modelo norteador, com o uso efetivo da informação em saúde na orientação de suas ações. |