PREDIÇÃO DE PRÉ-ECLÂMPSIA ATRAVÉS DA ASSOCIAÇÃO DE FATORES MATERNOS À AVALIAÇÃO TRÍPLICE VASCULAR NO SEGUNDO TRIMESTRE DE GESTAÇÃO

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: SOUSA, PAULO CÉSAR PRACIANO DE
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=82165
Resumo: <div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">RESUMO</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Introdução: A pré-eclâmpsia (PE) é a principal causa de morbidade e mortalidade perinatal. A fisiopatologia da PE é caracterizada, dentre outros fatores, por deficiência no processo de placentação, disfunção endotelial sistêmica e hiperfluxo do Sistema Nervoso Central (SNC).</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Objetivo: O objetivo deste trabalho foi avaliar a combinação de fatores de risco maternos, pressão arterial média (PAM), Doppler das artérias uterinas, dilatação fluxo-mediada (DFM) e variação do índice de pulsatilidade da artéria braquial (V-IP) e Doppler da artéria oftálmica para a predição de pré-eclâmpsia no segundo trimestre de gravidez.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Métodos: Estudo prospectivo (Coorte), com 439 gestações únicas submetidas a Dopplerfluxometria da artéria uterina, exame de DFM e V-IP da artéria braquial e Dopplerfluxometria oftálmica. Os exames foram realizados entre 18 e 22 semanas de gestação e as pacientes foram acompanhadas até o parto para coleta de dados. As pacientes foram divididas nos seguintes grupos: Controle, PE, hipertensão gestacional (HG) e pequeno pra idade gestacional (PIG) sem associação com distúrbios hipertensivos. Utilizamos o teste de Kruskal-Wallis seguido do teste de comparação múltipla de Dunn para as variáves numéricas e o teste Qui-quadrado seguido do teste exato de Fischer para as variáveis categóricas. As análises de regressão logistica univariada e multivariada foram utilizadas para gerar algoritmos a fim de predizer distúrbios hipertensivos.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Resultados: Os resultados gestacionais completos estavam disponíveis em 415/439 (94,5%) casos. A PE foi desenvolvida em 40 (9,6%) gestações, incluindo 4 (0,96%) em que o parto foi antes de 34 semanas (pré eclâmpsia precoce (PEP)) e 36 (8,67%) com parto nas 34 semanas ou mais (pré eclâmpsia tardia (PET)); 23 (5,5%) desenvolveram HG, 43 (10,3%) tiveram recém-nascidos PIG sem distúrbios hipertensivos, e 309 (74,4%) não foram afetadas por PE, HG ou PIG. Os parâmetros da história clínica e exame físico que apresentaram significância para comporem o modelo de PE foram os que compõem a variável paridade (p=0.005), ou seja, as categorias nuliparidade e parto prévio com PE, e o índice de massa corpórea (IMC) (p&lt;0.001). Dentre os marcadores biofísicos, os que apresentaram significância estatística foram a PAM (p&lt;0.001) e o índice de pulsatilidade (IP) da artéria uterina</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">8</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">(p&lt;0.001). A DFM (p=0.17) e a V-IP (p=0.38) da artéria braquial no segundo trimestre não entraram no modelo de predição de PE. A razão de pico (RP) da artéria oftálmica no segundo trimestre de gravidez parece ser aumentada na PEP quando comparada com o grupo controle (p&lt;0.05). A melhor taxa de detecção de PE de uma forma geral foi 45%, a uma TFP de 10%, obtida pela combinação de fatores maternos, PAM, IP das artérias uterinas e RP da artéria oftálmica.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Conclusão: O melhor modelo para predição de PE foi obtida pela combinação fatores maternos, PAM, IP das artérias uterinas e RP da artéria oftálmica.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras-chave: Pré-Eclâmpsia. Artéria uterina. Artéria Braquial. Artéria Oftálmica. Ultrassonografia Doppler.</span></font></div>