Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Cortez Filho, José Jackson |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=27338
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Resumo: |
<span style="font-style: normal;">A pele dos anfíbios representa uma grande fonte de substâncias a serem estudadas, como as aminas biogênicas, esteróides, alcalóides, proteínas, peptídios, que podem apresentar efeitos farmacológicos bastante variáveis. No presente estudo avaliamos uma substância extraída do veneno do sapo </span><em>Bufo paracnemis</em>, um anfíbio comum em nossa região. O veneno extraído das glândulas parotóides e paracnemicas do <em>Bufo paracnemis</em> foi fragmentado em uma solução de ethanol a 50%. O sobrenadante desta solução foi centrifugado a 500 giros por 15 minutos. O sobrenadante fracionado em cromatografias líquidas de alta perfomance, na qual foi utilizada uma coluna preparativa C-18 que separou as substâncias presentes no veneno bruto segundo a sua hidrofobicidade. Utilizamos em nosso experimento o último pico de eluição, sendo denominados de Pico 4. Este pico de eluição foi testado quanto a sua pureza em uma nova cromatografia líquida, agora usando uma coluna analítica, onde se observou a presença de um único pico de eluição. Desta forma se confirmou que a separação desta nova substância anestésica local pode ser realizada com apenas um único passe na coluna preparativa. O pico de eluição de número 4 foi liofilizado e então enviados para o Centro Nordestino de Ressonância Magnética Nuclear, onde obteve como proposta de estrutura a fórmula C<sub>24</sub>H<sub>34</sub>O<sub>5</sub>, caracterizando-o como um esteróide da família das bufogeninas. Foram realizados três testes farmacológicos clássicos para a avaliação da ação anestésica local dessa nova substância, que consistiram na anestesia infiltrativa no espaço sub-dermal da superfície de cobaios, anestesia de superfície na córnea de coelhos e anestesias de condução na cauda de camundongos. Os resultados destes testes foram bastante positivos, onde o fator em estudo, o pico 4, apresentou ação anestésica local de maior potencia e quando comparadas drogas utilizadas na rotina diária hospitalar, como a lidocaína e a bupivacaína, confirmando a nossa proposta: existe uma nova substância anestésica local no veneno das glândulas granulares do <em>Bufo paracnemis</em>. |