COMPARAÇÃO DAS ALTERAÇÕES CAUSADAS PELO DIABETES MELLITUS NA FUNÇÃO CARDÍACA E NO CONTROLE AUTONÔMICO EM ANIMAIS INDUZIDOS POR ESTREPTOZOTOCINA NA IDADE ADULTA E NEONATAL

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: FERNANDES, THAÍS ANTONIA ALVES
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=82828
Resumo: <div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">RESUMO</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Uma das principais complicações crônicas do diabetes mellitus (DM) são as doenças</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">cardiovasculares. Elas estão relacionadas com um elevado quadro de mortalidade dos pacientes</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">diabéticos. A neuropatia autonômica cardíaca é uma das principais causas do desenvolvimento</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">dessas alterações. O modelo experimental utilizando estreptozotocina para indução do diabetes</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">é muito utilizado com o intuito de compreender a fisiopatologia dessas complicações. Portanto,</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">o objetivo desse trabalho foi comparar as alterações causadas pelo DM na função cardíaca e no</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">controle autonômico em animais induzidos por estreptozotocina na idade adulta e neonatal.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Para tanto foram utilizados ratos Wistar, de ambos os sexos. Para indução do DM, os animais</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">passaram por um jejum de seis horas e receberam uma injeção intraperitoneal de STZ, na dose</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">de 120 mg/kg para o modelo neonatal (N5) e de 65 mg/kg no modelo adulto (A). Em ambos os</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">modelos, os animais foram aleatoriamente distribuídos nos grupos: controle (N5-CTRL; ACTRL)</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">e diabético (N5-STZ; A-STZ). Os animais foram acompanhados até a 12ª semana de</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">vida. Na semana anterior ao sacrifício, nos dois modelos, foram realizados os seguintes testes:</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">aferição da massa corpórea e glicemia; teste de intolerância à glicose e eletrocardiograma. No</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">eletrocardiograma foram analisados os seguintes parâmetros: intervalos RR, PR, QRS, QT,</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">QTc; e duração da onda P. Além disso, foi feita uma análise temporal e pelo espectro de</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">frequência da variabilidade da frequência cardíaca. Os animais foram sacrificados, em jejum,</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">por asfixia em câmara de CO2. Posteriormente, nos animais do modelo neonatal, o nervo vago</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">foi dissecado e seus parâmetros eletrofisiológicos de condutibilidade e excitabilidade foram</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">avaliados por meio da técnica de registro extracelular do potencial de ação composto. Os</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">animais A-STZ (170,73 ± 5,29 g; 3,88 ± 0,17 mg/g) apresentaram uma redução no ganho de</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">massa corporal e um aumento na relação entre a massa do coração/massa do corpo em</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">comparação aos A-CTRL (211,70 ± 10,73 g; 3,13 ± 0,008 mg/g), respectivamente. Tanto os ASTZ</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">(463,57 ± 30,91 mg/dL) quanto os N5-STZ (158,00 ± 23,67 mg/dL) apresentaram um</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">quadro de hiperglicemia e intolerância à glicose em comparação aos seus grupos controles</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">(110,12 ± 1,96; 99,88 ± 1,93 mg/dL), respectivamente. Porém, os primeiros tiveram uma</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">hiperglicemia e um quadro de intolerância mais severo do que os N5-STZ. Os A-STZ (199,73</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">± 5,35 bpm; 4,78 ± 0,42; 6,27 ± 0,61 ms) desenvolveram um quadro de bradicardia juntamente</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">com uma redução nos parâmetros SDNN e SD2 em relação A-CTRL (167,73 ± 3,45 bpm; 6,78</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">± 0,47; 9,16 ± 0,66 ms), respectivamente. Os N5-CTRL não tiveram alterações significativas</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">na sua função cardíaca e nas propriedades eletrofisiológicas vagais em relação aos N5-CTRL.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Pode-se concluir que três aspectos estão relacionados com o surgimento de uma disfunção</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">cardíaca em animais diabéticos: a forma de desenvolvimento do diabetes, a intensidade e a</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">duração da hiperglicemia. De tal forma que quanto mais intenso e prolongado for essa</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">hiperglicemia mais alterações cardíacas poderão acontecer.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras-chave: Diabetes Mellitus. Neuropatia autonômica cardíaca. Hiperglicemia.</span></font></div>