PERFIL METABOLÔMICO E EFEITO TERAPÊUTICO DA PITAIA Hylocereus polyrhizus (Britton & Rose) NO DIABETES E NA ANSIEDADE EM MODELO ANIMAL

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: LIRA, SANDRA MACHADO
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=84268
Resumo: <div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">RESUMO</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">A pitaia, também conhecida como fruta dragão, nativa das florestas tropicais da América Central e do sul, é uma fruta originada de uma cactácea, pertencente ao gênero Hylocereus. Estudos mostram que a pitaia possui uma elevada diversidade de compostos bioativos, destacando-se, as betalaínas, a quercetina, a sacarose e os oligossacarídeos, como a maltotetraose e a maltotriose que contribuem para a capacidade antioxidante da fruta e desempenham papel na prevenção de doenças, como diabetes mellitus e transtorno de ansiedade. O presente trabalho teve por objetivo investigar a caracterização química da pitaia Hylocereus polyrhizus (polpa, casca e semente liofilizadas) quanto aos compostos fitoquímicos por Cromatografia Líquida de Ultra Eficiência (UPLC) acoplada a espectrômetro de massas, analisar o potencial ansiolítico da pitaia no modelo zebrafish (Danio rerio) e avaliar o potencial terapêutico da polpa com semente liofilizada no tratamento de camundongos swiss diabéticos induzidos por aloxano. Através da caracterização química, foram encontrados dezesseis compostos dos quais a maioria estavam presentes na polpa, na casca e na semente: a maltotriose, a betalaína e a quercetina, são alguns deles. Em relação a análise do potencial ansiolítico da pitaia no zebrafish (Danio rerio), parâmetros comportamentais foram observados em testes de campo aberto e teste de claro e escuro dos animais tratados com casca, polpa e/ou semente da pitaia liofilizada (nas concentrações: 0,1 ou 0,5 ou 1,0 mg/mL) comparando-se ao grupo controle tratado com Diazepan. Com relação ao teste de diabetes, após a administração única de aloxano via intraperitoneal (150 mg/Kg) os camundongos diabéticos foram separados aleatoriamente em grupos dos quais três foram submetidos aos diferentes tratamentos, nomeados como, PIT 200 e PIT 400 (polpa com semente liofilizada da pitaia nas doses de 200 e 400 mg/Kg de peso do animal), MET (Metformina na dose de 200mg/kg de peso do animal), DNT (diabéticos não tratados) e SAUD (Saudáveis). Durante o tratamento, foram coletadas amostras de sangue para as determinações de glicemia, colesterol, HDL, triglicérides, uréia, creatinina, aspartato amino transferase (AST), alanina (ALT) e ao término deste, os animais foram eutanasiados. Foi realizado estresse oxidativo hepático (grupos sulfídicos não protéicos (GSH) e peroxidação lipídica). Houve análise in vivo de percental de inibição de alfa amilase pancreática da polpa com semente liofilizada da pitaia, e observou-se 100% de inibição. No ensaio com zebrafish foi observado a</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">ação ansiolítica da casca, da polpa e da semente de pitaia, além de efeito sedativo para a casca e semente. Esses resultados sugerem que a pitaia tem efeito similar ao do medicamento diazepan, na concentração testada, envolvendo a via GABAérgica, pois os animais diminuem a sua atividade locomotora e a sua aversão ao ambiente claro. Em animais diabéticos, ambas as doses (200 e 400 mg/Kg) apresentaram atividades farmacológicas promissoras, reduzindo significativemente (p&lt; 0.05), a glicemia no grupo tratado com a dose de 200 mg/kg, além dos animais não apresentarem hipercolesterolemia comparado ao grupo controle. Foi observado redução da peroxidação lipídica nas duas concentrações e aumento do HDL-c no grupo tratado com 400 mg/Kg. No presente estudo, a pitaia se mostrou promissora biotecnologicamente para as indústrias farmacêuticas e de alimentos, como antioxidante e alimento funcional.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras-chave: Pitaia. Diabetes melittus. Ansiedade. Zebrafish</span></font></div>