Perfil antioxidante e ação antinociceptiva, antiproliferativa e antiviral dos extratos da pitaia vermelha [Hylocereus polyrhizus (Weber) Britton & Rose]

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Marques, Chayane Gomes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=106716
Resumo: <div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">A pitaia vermelha (Hylocereus polyrhizus) é uma das cactáceas exóticas de grande interesse no mercado externo, por sua aparência, sabor e textura peculiares. É uma espécie proveniente da América Latina, sendo distribuída pelo México, Colômbia, Oeste da Índia e cultivada em outras regiões tropicais e subtropicais do mundo. Estudos sobre as propriedades biológicas dos compostos presentes nas partes comestíveis e não comestíveis dessa cactácea indicam uma gama de possibilidades de aplicações na indústria alimentar, de cosméticos e farmacêutica. O escopo deste trabalho, portanto, foi avaliar a atividade antioxidante, antinociceptiva, antiproliferativa e antiviral do extrato aquoso e etanólico da casca, polpa e sementes da H. polyrhizus, cujos constituintes químicos foram identificados por UPLC-ESI-Q-TOF-MS. A atividade antioxidante foi determinada pelos métodos DPPH, ABTS•+ e foram quantificados os fenóis totais e flavonoides. A atividade antinociceptiva foi realizada in vivo, usando-se apenas os extratos etanólicos frente ao zebrafish. Os ensaios in vitro foram realizados com células do tipo S-180 para testar a atividade antiproliferativa dos extratos, e em células vero, infectadas ou não, com o vírus Zika. Foi realizado ensaio de toxicidade dos extratos frente ao zebrafish e às células vero. Em ambos extratos estudados foram observados flavonoides, isômeros de betanina e outros compostos bioativos. Os extratos aquoso e etanólico das sementes apresentaram elevada atividade antioxidante, bem como os maiores teores de fenóis totais e flavonoides. Uma correlação negativa foi identificada entre fenóis totais e os testes antioxidantes para ambos extratos. Apenas o extrato etanólico das sementes (2,5 mg/mL) apresentou atividade antinociceptiva frente ao zebrafish. Todos os extratos etanólicos e o extrato aquoso da casca exerceram inibição da proliferação de células S-180 &gt; 50%. Observou-se, portanto, interessante ação antioxidante, antinociceptiva e antiproliferativa de diferentes extratos de partes da H. polyrhizus. Evidencia-se que, pela primeira vez, os extratos dessa cactácea foram investigados para a ação antiviral. Estes resultados encorajam novos estudos, principalmente, no que se refere à atividade antinociceptiva, visto que, é a primeira vez que essa ação da pitaia vermelha é descrita.&nbsp;</span></font><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras-chave: Pitaia. Nocicepção. Sarcoma 180. Vírus Zika.</span></div>