Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Alvarez, Francisca Márcia Barros |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=53495
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Resumo: |
A violência por maus-tratos é responsável por uma demanda crescente de atendimento nos serviços de saúde, onde a entrada de crianças e adolescentes é muito alta. Os objetivos foram: identificar o conhecimento dos professores acerca dos maus-tratos intrafamiliares em crianças e adolescentes e descrever os procedimentos adotados pelos docentes, de acordo com suas evidências. Trata-se de um estudo transversal, descritivo, com abordagem quantitativa, realizado no Centro Municipal de Educação e Saúde em Fortaleza. A amostra de 51 professores respondeu a questionário semi estruturado, de agosto a dezembro de 2008. Os dados coletados foram organizados em tabelas e gráficos. Os resultados mostram que: 40 (78,43%) são mulheres, na categoria de Polivalente; 34 (66,66%) efetivos; 34 (66,66%) nível superior completo; 47 (92,15%) e 29 (56,86%) com idade de 30 a 50 anos. A maior parte possui tempo de formação no magistério 12 (23,52%) entre 11 e 15 anos, tem graduação em Pedagogia 25 (49,01%); 41 (80,39%) informaram não ter conhecimento do que preconiza o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) sobre maus-tratos e dois (3,92%) sabe que é responsabilidade direta do professor denunciar; 49 (96,07%) apontam o Conselho Tutelar como principal órgão de proteção; 43 (84,31%) desconhecem qualquer disciplina inerente ao tema e 44 (86,27%) não receberam nenhuma capacitação no serviço; 51 (100%) reconheceram os comportamentos ou reações que podem evidenciar maus-tratos. Da amostra, 18 (35,29%) depararam situações de maus-tratos; cinco (27,77%) notificaram e 13 (72,22%) não notificaram. Destes, 11 (61,11%) não querem se envolver. Os professores não demonstraram conhecimento suficiente sobre maus-tratos intrafamiliares e o artigo 245 do ECA. Notou-se uma lacuna na formação e capacitação dos professores em relação aos maus-tratos. Os espaços da educação e da saúde são significativos e promissores para mudanças. Palavras-chave: Crianças vitimadas; Adolescentes; Maus-tratos; Escolares. |